terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Aprontávamos bastante juntas nos metrô ou ônibus

 By: Ana

Me chamo Ana e tenho 23 anos e sou noiva. Hoje estava com minha amiga Carol, com quem conheço desde de criança, e que estudamos juntas ate nos formar, acabamos que relembrando algumas situaçoes que causavamos na epoca da escola la pelos 17 para 18 anos.

Nessa época nós duas fazíamos parte do time de voley do colégio, além de gostar do esporte, era uma desculpa para nós sairmos de casa já que os treinos eram em dias e horários diferentes das aulas.

Perambulando pela cidade, constatamos que duas jovens de fardamento e shortinho colado de física acabavam despertando tesão em muita gente, principalmente no ônibus ou metrô. Não raro eles estavam sempre muito lotados e querendo ou não acabávamos recebendo encoxadas.

Quando a gente via que era algum gato minimamente atraente, acabávamos curtindo bastante a experiência, e vez ou outra isso até rendia uns rápidos amassos ao descer.

Mas isso era raridade de acontecer,  mas como ainda havia uma parcela de ingenuidade junto com a safadeza na época, acabávamos sendo bastante "solicitas" à algumas daquelas investidas. Descobrimos que tentar escapar ficando de frente era ainda pior, pois haviam muitos caras sem noção que queriam se aproveitar de você de qualquer forma, tocando os seios ou mesmo a buceta, mas o pior era quando tentavam aproximar o rosto do seu. Nesse caso era preferível "oferecer" só a bundinha a ter que encarar aqueles decepcionantes olhares gulosos. Apenas em última instância reclamávamos publicamente, criava um certo tumulto mas a multidão sempre ficava a nosso favor.

Esses eram os afoitos, e graças a eles essas experiências deixam de ser excitantes para a maioria das mulheres, para serem aterrorizantes. Os que não tinham noção que pelo fato de você deixar (ou não ter opção de espaço) ele roçar o pau na sua bunda, não significa que você vai transar ali num coletivo lotado.

Por outro lado os discretos esses sim podiam apreciar a "brincadeira" um pouco mais. Haviam os tímidos e era visível que eles tentavam evitar que o contato fosse interpretado de forma ofensiva. Eram meus "favoritos" pois eu realmente entendia que não tinham como permanecerem com o pau inerte quando aquela "coisa redondinha e macia" tentava dividir espaço bem na sua frente. Quando percebíamos que era um desses até gostávamos de provocar dando umas empinadas a mais para sentir a reação, sempre de costas para não "quebrar o encanto".

Outro tipo eram os "sonsos", os que sabiam muito bem o que estavam fazendo, mas queriam (ou achavam) que não estávamos percebendo. Geralmente eles ficavam procurando a melhor posição atrás da gente, e até nos acompanhavam dentro do coletivo. Uma vez ali suas ereções eram bem perceptíveis e eles costumavam dar estocadas com intensidade cada vez maior, ou "coincidentemente" estavam com as mãos justamente onde nossa bunda ia passar. Mas ainda mantinham alguma discrição não avançando além disso.

Esses tipos nos rendiam boas risadas das situações depois e comentários do tipo:

- Ana tu viu aquele que veio atrás de mim agora? Amiga parecia que eu estava sentada o tempo todo num corrimão de ferro. Que cacete duro da porra, pensei que ia acabar entrando na minha bunda com roupa e tudo.

- É? Por isso que tu nem saia do canto né Carol, tu tava era curtindo que eu sei. Aquele que veio atrás de mim até a estação do centro só faltou me derrubar em cima do pessoal sentado, ele morria de empurrar, mas tudo que eu sentia era a barriga. Fiquei em tempo de virar e mandar ele fazer um regime se queria que eu sentisse o cacete.

Mas a Carol como sempre foi a primeira a "avançar a linha" naquelas brincadeiras. Certa vez ela parou na frente de um senhor, devia ter uns 40, calvo e um pouco acima do peso. Naquele dia eu consegui um assento único e eles ficaram do meu lado em pé. Por leitura labial entendi quando ela começou a me dizer:

- Ana, ele tá duro aqui!

Como eu podia vê-lo melhor, fiz um gesto de desagrado com o rosto, conhecia as preferências da Carol e ele estava bem distante de seus "padrões". Mesmo assim notei que ele começou a falar algo no ouvido dela, e logo em seguida ela vira de frente para ele. Desconfiei pois não tínhamos esse costume, e logo perguntei se ela não queria vir sentada no meu colo, mas ela negou e os dois continuaram conversando aos cochichos.

Algumas paradas passam e o ônibus começa a vagar, até que um assento duplo fica disponível e ela segue junto com ele. Eu fazia sinais pra ela sem entender bem o que estava acontecendo, mas ela só me pedia pra esperar por ela.

De onde eu estava podia ver o homem. Seu rosto vermelho suava horrores e a seu lado Carol sorria pra mim, por duas vezes fiz sinal impaciente. Nossa descida já havia passado, mas de lá ela pedia pra eu esperar mais um pouco e com uma mão gesticulou para mim rapidamente. Foi o suficiente para eu confirmar minhas suspeitas. Ela estava masturbando aquele cara dentro do ônibus.

Era assustador e ao mesmo tempo excitante imaginar aquilo, sua mão subindo e descendo no pênis ereto de um completo desconhecido, com várias pessoas podendo a qualquer momento perceber o que estava acontecendo, e a porra quente e pegajosa lambusando sua mão após ele gozar; mesmo que eu não visse nenhum atributo nele que justificasse a atitude.

Alguns minutos depois ela vem correndo até mim e descemos na próxima parada. Ela parecia apressada em sair dali, sua farda manchada de uma forma que eu conhecia muito bem, esperma. Só após o ônibus já ir distante ela sorrindo me mostra uma nota de 50 reais (nunca havíamos pegue em tanto dinheiro na época).

- O que foi isso amiga?

- Ele me deu Ana.

- Como assim?

- Quando notei que ele estava roçando em mim e te avisei, ele se assustou e disse que me pagava pra eu ficar calada e me deu 15. Depois disso eu deixei ele continuar se esfregando e ele me perguntou se eu não queria ganhar mais, eu confirmei que sim e quando o ônibus vagou fui lá bater uma punheta pra ele.

- Amiga sua louca, o que você fez?!

- Sei lá Ana. A gente faz isso de graça. Fiquei excitada quando ele colocou o dinheiro na minha mão, independente da aparência dele, um pau é um pau né? Mas ele queria me oferecer mais ainda pra me comer, fiquei assustada e por isso saí correndo, kkk.

De certa forma aquilo foi mesmo excitante, mas pra Carol foi uma espécie de "iniciação", tempos depois percebi ela cada vez menos seletiva com seus "casos", mas como me levava para curtir em muitos lugares legais não percebi de início, e mesmo sendo melhores amigas somente uns dois anos depois ela teve coragem de me confirmar que estava se prostituindo, e que tudo começou naquele dia no ônibus.

  • Enviado ao Te Contos por Ana

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