quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Forno da saudade

 

By; @i9sexlove 

A noite em Belo horizonte tinha aquele calor úmido que grudava na pele, como um suspiro quente entre dois corpos prestes a se encontrar. O Forno da Saudade, com suas paredes de tijolos aparentes e a luz amarelada dos abajures, estava quase lotado, mas foi ali, entre o cheiro de cerveja gelada e o som abafado de um samba antigo, que ele a viu pela primeira vez.

Ela estava encostada no balcão, um copo de caipirinha meio cheio entre os dedos longos e pintados de um vermelho escuro, quase preto. O vestido—ou o que restava dele—era um tecido fino, preto como a noite, que se colava às curvas do corpo como se tivesse sido costurado diretamente na pele. As alças finas escorregavam pelos ombros, revelando a linha suave da clavícula, e o decote em V mergulhava justo o suficiente para deixar a imaginação trabalhar. Mas não foram as curvas que o prenderam. Foi o olhar.

Ela o encarou antes mesmo que ele pudesse desviar os olhos, um sorriso lento e perigoso se formando nos lábios carnudos, os olhos verdes não saiam dali. Não havia timidez naquele gesto, nem sequer a pretensão de um flerte casual. Era um convite. Um desafio. E quando ela passou a língua pelo lábio inferior, deixando-o brilhante sob a luz fraca, ele soube que não sairia dali sem levá-la consigo.

Sentaram conversaram, troca de olhares, conversas e beijos começaram. Um vai e vem acalorado que terminou numa frase. Um "você vem?" murmurado próximo ao ouvido dela, a resposta sendo um aceno de cabeça e o slide do corpo dela se descolando do balcão, como se estivesse esperando por isso a noite toda. O táxi foi uma tortura—o cheiro dela, uma mistura de perfume doce e suor, invadia seus sentidos. Ela não se afastou, pelo contrário: a mão dela escorregou pela coxa dele, os dedos se aproximando perigosamente da virilha, enquanto o outro braço se enroscava no pescoço dele, os lábios roçando a orelha. "Tá demorando pra caralho", ela sussurrou, e a risada baixa que se seguiu foi quase um gemido.

O apartamento dele ainda cheirava a café da manhã—um detalhe absurdo, considerando o que estava prestes a acontecer. Mal fecharam a porta e ela já o empurrava contra a parede, o impacto fazendo o ar sair dos pulmões dele em um grunhido surdo. Não houve espaço para pensamentos, para dúvidas. A boca dela colou-se à sua com uma fome animal, os lábios abertos, a língua invadindo sem permissão, quente e molhada, como se quisesse provar cada canto dele. As mãos dela não ficaram paradas: uma subiu pelo peito, arranhando a camisa até encontrar o mamilo através do tecido, beliscando-o entre os dedos até que ele arqueasse contra a parede com um gemido abafado. A outra desceu, as unhas raspando pela barriga, deixando um rastro de fogo onde passavam.

Ele tentou reagir, mas ela não deu chance. Os dentes dela afundaram na carne do pescoço, uma mordida doce e dolorida ao mesmo tempo, enquanto a língua lambia o local logo depois, acalmando a ardência. "Porra", ele xingou contra os lábios dela, mas o som se perdeu quando ela puxou a camisa dele para cima, os dedos frios contra a pele quente do abdômen. Ela não se contentou em apenas tocar—as unhas dele, agora, eram arrastadas para baixo, marcando-o, enquanto a boca dela descia pelo peito, lambendo cada sulco entre os músculos, cada cicatriz antiga.

Não demorou para que ela estivesse de joelhos diante dele, e o modo como olhava para cima, com aqueles olhos escuros e brilhantes, enquanto as mãos trabalhavam no cinturão, foi quase suficiente para fazê-lo gozar ali mesmo. O zíper foi abaixado com uma lentidão torturante, os dedos dela roçando a ereção através da boxer antes de finalmente libertá-lo. Ele não teve tempo de se preparar—a boca dela o engoliu inteiro em um movimento só, a garganta apertando a cabeça do pau enquanto ela descia, os lábios selando-se na base, a língua girando em círculos lentos e deliberados.

"Foda-se", ele rosnou, as mãos indo automaticamente para o cabelo dela, os dedos se enterrando nas madeixas escuras enquanto ela começava a mover a cabeça, para cima e para baixo, com uma precisão que o fazia ver estrelas. Não era um boquete qualquer—era uma devoração. Os lábios dela se fechavam com força na descida, a sucção quase dolorida, e quando ela chegava lá em cima, a língua brincava com a fenda, antes de mergulhar de novo, mais fundo, como se quisesse engoli-lo por completo. As mãos dela não ficaram paradas: uma massageava as bolas, os dedos apertando levemente, enquanto a outra subia pela coxa, as unhas cravando-se na carne, como se ela quisesse marcá-lo por dentro e por fora.

Ele sentiu o orgasmo se aproximando como um trem desgovernado, as pernas tremendo, o corpo todo tenso. "Vou gozar", ele avisou, ou tentou avisar, mas as palavras saíram mais como um gemido rouco. Ela não parou. Pelo contrário—as mãos dela foram para o cul dele, os dedos se enterrando na carne, puxando-o para mais perto, como se quisesse que ele fosse o mais fundo possível. O primeiro jorro foi quase violento, a garganta dela contraindo-se ao redor da cabeça do pau, engolindo tudo, cada gota, enquanto ele tremia, as mãos ainda presas no cabelo dela, os quadris empurrando sem controle.

Quando finalmente ela se afastou, lambendo os lábios com um ar satisfeito, ele estava ofegante, o corpo mole, a mente um borrão de prazer. Mas ela não tinha terminado. Com um movimento fluido, ela se levantou, o corpo colado ao dele, e o beijou novamente, dessa vez com mais lentidão, como se quisesse que ele sentisse o gosto de si mesmo na língua dela. "Quarto", ela murmurou contra os lábios dele, e não foi um pedido.

O caminho até lá foi uma dança de mãos exploradoras e beijos molhados. Ela o empurrou para a cama, mas não se juntou a ele imediatamente. Em vez disso, ficou de pé ao lado, os dedos trabalhando no zíper lateral do vestido. O tecido escorregou pelo corpo dela como água, revelando a pele morena, os seios cheios e firmes, os mamilos duros e escuros, o umbigo perfurado com um pequeno anel de prata. A calcinha—se é que podia ser chamada assim—era pouco mais que um fio preto, já molhado, colado entre as pernas.

Ela não disse nada. Não precisava. O convite estava nos olhos, nas pernas que se abriram lentamente, enquanto ela se deitava na cama, o corpo nu e brilhante sob a luz fraca do abajur. Ele não perdeu tempo. Roupas foram arrancadas no caminho, e quando ele se posicionou entre as coxas dela, a ponta do pau já escorregava pelos lábios da buceta, encontrando o calor úmido que o esperava.

O primeiro empurrão foi lento, quase reverente. Ela estava apertada, a carne quente e pulsante se fechando ao redor dele enquanto ele afundava, colocava  centímetro por centímetro, até que estivesse todo dentro, os quadris encostados nos dela. "Porra, me come gostoso", ela murmurou, a voz rouca, enquanto ele metias devagar e ia acelerando cada vez mais.

Ela não respondeu com palavras. As unhas dela desceram pelas costas dele, arranhando a pele até a base da coluna, e quando ele começou a se mover, foi como se os corpos deles tivessem sido feitos para aquilo. Cada investida era recebida com um gemido baixo, gutural, as pernas dela se enroscando na cintura dele, os calcanhares cravando-se nas nádegas, puxando-o para mais perto, mais fundo. O som da carne batendo contra carne ecoava pelo quarto, misturado aos suspiros ofegantes, aos xingamentos sujos que escapavam entre beijos.

Ele sentiu quando ela se aproximou do orgasmo—o corpo dela ficou tenso debaixo do seu, as unhas afundando na carne das costas, os dentes cravando-se no ombro dele com uma força que quase o fez sangrar. "Isso, porra, goza pra mim", ele ordenou, e foi como se aquelas palavras fossem o gatilho. Ela gritou, o corpo se contorcendo, as paredes internas se contraindo ao redor do pau dele em espasmos quentes e apertados, arrastando-o junto para o clímax.

Ele não conseguiu segurar. Com um último empurrão fundo, ele gozou, as coxas tremendo, o corpo todo coberto de suor. Ela enlouquecida, os quadris ainda se movendo em círculos lentos, como se quisesse extrair cada gota. Quando finalmente ele desabou sobre ela, ofegante, o peito dela subindo e descendo com a mesma falta de ar, os corpos colados pelo suor, ela passou os dedos pelos cabelos dele, a respiração ainda irregular.

"Acho que a gente vai precisar de mais uma rodada", ela sussurrou, e ele não teve forças para discordar. Não naquela noite.

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