sábado, 2 de maio de 2020

MINHA PRIMEIRA VEZ COMO SUBMISSA


By: Aleh Correia

Era final de agosto quando entrei em um grupo para trocas de ideia das pessoas que moravam sozinhas por SP. Grupo pra rolê e bebedeiras, enfim reunir uma turma da boêmia.

Obviamente, que como boa escorpiana já tinha passado por todos os contatos do grupo e avaliado os possíveis datings. O grupo passava fácil de 1000 mensagens por dia e muitos áudios. E fui criando minha lista imaginaria de possíveis peguetes. Desde muito nova (tenho 26 anos agora) tenho uma certa tara por sotaques, logo isso se mostrou na minha lista. Tinha carioca, mineiro, baiano, a verdadeira miscelânea brasileira. Este conto é a respeito do mineiro.

Em um domingo a noite despretensioso começaram uma brincadeira no grupo onde as pessoas deveriam fazer perguntas (de todos os gêneros) no pv indicando um numero e a resposta seria dada no grupo indicando o mesmo numero que acompanhou a pergunta. Eu obviamente corri a fazer perguntas - das mais bestas as mais picantes - pros meus futuros datings. E o minerin me chamou atenção pelo fato de gostar de ser o dominador. Eu que sempre fui viciada em vídeos de dominação (nível médio) logo me candidatei a ser sua submissa.

Porém, cabe aqui deixar a observação que sempre fui muito insegura com meu corpo, a época em questão era uma das minhas fases mais gordinhas, 174cm e 86kg. Estive com ele em roles de encontro desse grupo duas vezes. Altura195cm, barbudo, um ursão de carinhoso, inteligentissimo (sapiofilia que fala né?!) e com isso a confiança foi crescendo. E parece que ele percebeu que eu precisava dessa confiança pra me ganhar e despertar a submissa que existia em mim. Ele, além de professor, também é escritor e me mostrou seu livro de contos e aventuras eróticas e fui formando na cabeça a ideia dele me pegando, me batendo, me enchendo de marcas, fui trabalhando a ideia de chamar ele de meu dono (ele gosta de ser chamado assim).

Acaba que desde a primeira conversa na brincadeira do pv liberado no final de agosto até a fatídica noite passaram-se quase quatro meses. Toda essa demora foi benéfica para que eu ganhasse a confiança necessária para me expor da forma que fiz para ele.

Até que chegou o dia de enfim ser submissa pela primeira vez. Era um sábado a tarde, estava no ultimo dia de um curso e já estava tudo certo para que ele fosse pra minha casa depois que eu chegasse. Durante essa tarde ele foi me instigando, me dizendo como queria ser recebido, como queria q eu estivesse vestida...

Quando cheguei em casa, tratei de abrir uma das minhas garrafas de vinho, pois saberia que totalmente sóbria eu não conseguiria. Bebi duas taças. Coloquei uma playlist e fui me preparar.

Coloquei uma lingerie toda preta, com cinta liga, passei um dos meus batons prediletos mesmo sabendo que ele trataria de logo logo tirar, escrevi no meu colo "PUTA" uma das ordens dele, peguei minha venda. Antes de me ajoelhar em frente a porta do meu apartamento, também por ordem dele, dei as orientações para como chegar até meu andar, que ele soube seguir direitinho. Ajoelhei-me e esperei foram menos de 5 minutos, mas a minha ansiedade e a minha respiração afogante pareciam que tinha corrido a meia maratona em 15 minutos.

De repente ouço barulho da porta. Seria ele mesmo? Ou seria o vizinho de apartamento avisando que deixei a chave pro lado de fora? Quando ouço um sonoro "Meu Deus" com aquele leve sotaque mineiro, minha respiração foi de alivio e ao mesmo tempo tesão.

Logo ele se ajoelhou junto a mim, começou me beijar, um beijo quente e úmido e colocou minhas mãos para trás para que eu não o tocasse. Logo a outra mão dele estava entre minha pernas, me tocava por cima da calcinha e eu toda ansiosa já querendo sentir o membro dele na minha mão, abocanha-lo. Ele me controlava, me segurava e nesse controle me invadiu com seus dedos. Eu já ofegava, já tremia só com ele me dedando, ele já me tinha nas mãos, literalmente. Beirei ao primeiro orgasmo da noite assim, sendo controlada e dedada ao mesmo tempo. Logo ele me põe de pé (eu com as pernas bambas, me apoiei naquele homerão todo). Tira minha venda e eu dou, em meio ao um sorriso de agradecida o "bem vindo" mais que merecido do meu visitante.
Breve pausa para ele beber uma água e eu dar outro gole no meu vinho. 

E ali na cozinha mesmo retomamos. Dessa vez ele me põe sobre a pia e desce para ficar entre minhas pernas e começa a me chupar - já tínhamos conversado em outros momentos e me confidenciou que era um amante a fazer oral e que sabia que se garantia na matéria - realmente não posso discordar. Gozo a primeira vez assim, na boca dele, em cima da pia. Mais uma vez, toda tremendo, ele me põe em pé e voltamos pra a sala, onde o recebi.

Ele me põe de joelhos no chão e pede que eu escolha um numero entre 1 e 5. Escolho 4. E ele me desafia a fazê-lo gozar em 4 músicas da playlist que estava tocando na TV. Tenho o desafio como algo pessoal, quase que como uma afronta. Ele segura meu cabelo, naquele famoso rabo de cavalo que os homens fazem para nos controlar durante o oral e mentalmente vou contando as músicas. Ele bate com aquele pau grande e grosso na minha cara, tento fazer uma garganta profunda e a princípio não dou conta, mas não desisto, sou dedicada e amo chupar um pau grande por mais desafiador que seja.

Ele segue batendo na minha cara, puxando meu cabelo, sinto minha buceta escorrendo o melado por entre as minhas pernas e nisso percebo que perdi o desafio das 4 músicas. Meu dono me bate mais algumas vezes no rosto e dessa vez senta-se no sofá e eu continuo o oral dessa vez sentada no chão entre seus pés. Parece que ele estava segurando seu gozo, pois tão logo ele goza na minha boca e enfim posso sentir seu gosto. Bebo todo o leitinho quente que meu dono me proporciona. Tem um leve gosto doce.

Outra pequena pausa no sofá mesmo. E mais uma vez ele me chupa. Dessa vez tão intenso quanto a primeiro oral e minhas pernas tremem apoiadas em seus ombros. E assim resolvemos ir para o meu quarto. Por algum motivo eu já sabia que seria no quarto que meu dono usaria de seus artifícios s&m para nosso bel prazer. Nunca fiz a linha de mulher que transa no escuro e no meu quarto tem uma meia luz quente que amo usa-la para essas noites especiais. Mais um vez não posso toca-lo. Ele trava minhas mãos junto as suas, afasta minhas pernas com seus joelhos e me penetra ali, sem cerimônia, com toda a facilidade de quem já tinha me feito gozar duas vezes.

Logo ele me troca de posição, amarra minhas mãos nas minhas costas e me poe de quatro. Vem outro desafio envolvendo números: a cada batida da sua cinta na minha bunda eu deveria contar o número e dizer qual lado seria o próximo que ele bateria...1 direita, 2 esquerda, 3 direita, assim por diante. 

Pensando agora parece fácil, porém não conseguia chegar até o 7 e toda vez que errava a contagem recomeçava. E cada vez que recomeçava a estocada dele ficava mais forte, mais profunda, mais intensa. E mais uma vez notava o quanto minha buceta estava molhada. Errava e mais molhada, errava e mais forte e mais molhada. E o barulho da cinta vinha junto. Em resumo ele gozou assim, eu gozei assim e não consegui chegar até o número dez.

Lembro-me que fiquei mais de 15 dias com os dois lados da bunda marcado. E nos primeiros dias após eu sentava na cadeira do trabalho, meio que lado, totalmente dolorida. Mas era a dor que eu mas gostei de sentir na vida, tanto durante quanto o pós. Adorava ir tomar banho e ver as marcas roxas e lembrar o prazer que elas me proporcionaram.
tumblr: @naoseaveche - Aleh Correia

  • Enviado ao Te Contos por Aaleh Correia


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