By: Ana
Me chamo
Ana e tenho 23 anos e sou noiva. Hoje estava com minha amiga Carol, com quem
conheço desde de criança, e que estudamos juntas ate nos formar, acabamos que
relembrando algumas situaçoes que causavamos na epoca da escola la pelos 17
para 18 anos.
Nessa época
nós duas fazíamos parte do time de voley do colégio, além de gostar do esporte,
era uma desculpa para nós sairmos de casa já que os treinos eram em dias e
horários diferentes das aulas.
Perambulando
pela cidade, constatamos que duas jovens de fardamento e shortinho colado de
física acabavam despertando tesão em muita gente, principalmente no ônibus ou
metrô. Não raro eles estavam sempre muito lotados e querendo ou não acabávamos
recebendo encoxadas.
Quando a
gente via que era algum gato minimamente atraente, acabávamos curtindo bastante
a experiência, e vez ou outra isso até rendia uns rápidos amassos ao descer.
Mas isso
era raridade de acontecer, mas como
ainda havia uma parcela de ingenuidade junto com a safadeza na época,
acabávamos sendo bastante "solicitas" à algumas daquelas investidas.
Descobrimos que tentar escapar ficando de frente era ainda pior, pois haviam
muitos caras sem noção que queriam se aproveitar de você de qualquer forma,
tocando os seios ou mesmo a buceta, mas o pior era quando tentavam aproximar o
rosto do seu. Nesse caso era preferível "oferecer" só a bundinha a ter
que encarar aqueles decepcionantes olhares gulosos. Apenas em última instância
reclamávamos publicamente, criava um certo tumulto mas a multidão sempre ficava
a nosso favor.
Esses eram
os afoitos, e graças a eles essas experiências deixam de ser excitantes para a
maioria das mulheres, para serem aterrorizantes. Os que não tinham noção que
pelo fato de você deixar (ou não ter opção de espaço) ele roçar o pau na sua
bunda, não significa que você vai transar ali num coletivo lotado.
Por outro
lado os discretos esses sim podiam apreciar a "brincadeira" um pouco
mais. Haviam os tímidos e era visível que eles tentavam evitar que o contato
fosse interpretado de forma ofensiva. Eram meus "favoritos" pois eu
realmente entendia que não tinham como permanecerem com o pau inerte quando
aquela "coisa redondinha e macia" tentava dividir espaço bem na sua
frente. Quando percebíamos que era um desses até gostávamos de provocar dando
umas empinadas a mais para sentir a reação, sempre de costas para não "quebrar
o encanto".
Outro tipo
eram os "sonsos", os que sabiam muito bem o que estavam fazendo, mas
queriam (ou achavam) que não estávamos percebendo. Geralmente eles ficavam
procurando a melhor posição atrás da gente, e até nos acompanhavam dentro do
coletivo. Uma vez ali suas ereções eram bem perceptíveis e eles costumavam dar
estocadas com intensidade cada vez maior, ou "coincidentemente"
estavam com as mãos justamente onde nossa bunda ia passar. Mas ainda mantinham
alguma discrição não avançando além disso.
Esses tipos
nos rendiam boas risadas das situações depois e comentários do tipo:
- Ana tu
viu aquele que veio atrás de mim agora? Amiga parecia que eu estava sentada o
tempo todo num corrimão de ferro. Que cacete duro da porra, pensei que ia
acabar entrando na minha bunda com roupa e tudo.
- É? Por
isso que tu nem saia do canto né Carol, tu tava era curtindo que eu sei. Aquele
que veio atrás de mim até a estação do centro só faltou me derrubar em cima do
pessoal sentado, ele morria de empurrar, mas tudo que eu sentia era a barriga.
Fiquei em tempo de virar e mandar ele fazer um regime se queria que eu sentisse
o cacete.
Mas a Carol
como sempre foi a primeira a "avançar a linha" naquelas brincadeiras.
Certa vez ela parou na frente de um senhor, devia ter uns 40, calvo e um pouco
acima do peso. Naquele dia eu consegui um assento único e eles ficaram do meu
lado em pé. Por leitura labial entendi quando ela começou a me dizer:
- Ana, ele
tá duro aqui!
Como eu
podia vê-lo melhor, fiz um gesto de desagrado com o rosto, conhecia as
preferências da Carol e ele estava bem distante de seus "padrões".
Mesmo assim notei que ele começou a falar algo no ouvido dela, e logo em
seguida ela vira de frente para ele. Desconfiei pois não tínhamos esse costume,
e logo perguntei se ela não queria vir sentada no meu colo, mas ela negou e os
dois continuaram conversando aos cochichos.
Algumas
paradas passam e o ônibus começa a vagar, até que um assento duplo fica
disponível e ela segue junto com ele. Eu fazia sinais pra ela sem entender bem
o que estava acontecendo, mas ela só me pedia pra esperar por ela.
De onde eu
estava podia ver o homem. Seu rosto vermelho suava horrores e a seu lado Carol
sorria pra mim, por duas vezes fiz sinal impaciente. Nossa descida já havia
passado, mas de lá ela pedia pra eu esperar mais um pouco e com uma mão
gesticulou para mim rapidamente. Foi o suficiente para eu confirmar minhas
suspeitas. Ela estava masturbando aquele cara dentro do ônibus.
Era
assustador e ao mesmo tempo excitante imaginar aquilo, sua mão subindo e
descendo no pênis ereto de um completo desconhecido, com várias pessoas podendo
a qualquer momento perceber o que estava acontecendo, e a porra quente e
pegajosa lambusando sua mão após ele gozar; mesmo que eu não visse nenhum
atributo nele que justificasse a atitude.
Alguns
minutos depois ela vem correndo até mim e descemos na próxima parada. Ela
parecia apressada em sair dali, sua farda manchada de uma forma que eu conhecia
muito bem, esperma. Só após o ônibus já ir distante ela sorrindo me mostra uma
nota de 50 reais (nunca havíamos pegue em tanto dinheiro na época).
- O que foi
isso amiga?
- Ele me
deu Ana.
- Como
assim?
- Quando
notei que ele estava roçando em mim e te avisei, ele se assustou e disse que me
pagava pra eu ficar calada e me deu 15. Depois disso eu deixei ele continuar se
esfregando e ele me perguntou se eu não queria ganhar mais, eu confirmei que
sim e quando o ônibus vagou fui lá bater uma punheta pra ele.
- Amiga sua
louca, o que você fez?!
- Sei lá
Ana. A gente faz isso de graça. Fiquei excitada quando ele colocou o dinheiro
na minha mão, independente da aparência dele, um pau é um pau né? Mas ele
queria me oferecer mais ainda pra me comer, fiquei assustada e por isso saí
correndo, kkk.
De certa
forma aquilo foi mesmo excitante, mas pra Carol foi uma espécie de
"iniciação", tempos depois percebi ela cada vez menos seletiva com
seus "casos", mas como me levava para curtir em muitos lugares legais
não percebi de início, e mesmo sendo melhores amigas somente uns dois anos
depois ela teve coragem de me confirmar que estava se prostituindo, e que tudo
começou naquele dia no ônibus.
- Enviado ao Te Contos por Ana
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