sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Saudades da confra de dezembro

by: mrwriter9

A gente mal se falou desde aquele dia de sal na praia, quando sentimos o nosso prazer se misturando debaixo de um barco virado, em pleno fim de tarde. Claro. Foi intenso demais o que aconteceu. Mas por Bela ter tomado a primeira iniciativa e não responder às raras investidas que tentei sobre o assunto, resolvi tratar o assunto como arquivo morto - exceto em meus sonhos.
Até chegar a confraternização de dezembro do ano passado da empresa que trabalhamos. Era uma reunião mais reservada ao meu setor e por isso não fui pensando em me envolver com ninguém. Todos jogavam uma pelada de futebol e eu era o centroavante do meu time - a 9 é sempre minha. Veio uma bola alta da esquerda e me preparei pra cabecear. Mas ao levantar a vista, vi de longe o sorriso dela vindo em direção ao campinho.
Aquela pele morena, mais bronzeada que o comum, os cabelos agora com luzes mais intensas, um biquíni customizado, florido e perfeitamente adequado ao contorno das curvas dos seus seios pequenos e firmes. O pêlo dourado da barriga ajudavam convergiam para uma listra maia grossa, qie descia do umbigo até o botão do short, incapaz de covrir toda a curvatura da bunda deliciosa de Bela.
Óbvio que a bola passou direto e eu não consegui aproveitar a chance clara de gol. Usei a desculpa do sol na vista - acho que colou. O que eu precisei me esforçar mais pra disfarçar foi a surpresa ao ver que ela se aproximou de um colega da equipe e beijou a boca dele, com toda naturalidade do mundo. Fim de partida, resolvi pegar uma cerveja.
Banho tomado, cheiro renovado, hora da festa. DJ tocando músicas contemporâneas, daquelas que só ouço em ocasiões do tipo. Chopp à vontade e de boa qualidade. Toda vez que ia tomar um copo, passava pela mesa dela, que ficava no caminho entre a minha e a máquina. Sentia algo parecido com magnetismo, como uma gravidade até aquela cadeira premiada por comportar a bunda que há alguns anos atrás tinha estado em minhas mãos.
Mais um copo. E outro. E outros. Até que a noite caiu. Alguns voltaram para suas casas, mas uns seis amigos permaneceram no local. Entre eles, eu e o casal. “Péssima ideia”, avaliei. Nos reunimos para jogar War e o jogo nos proporcionou os primeiros diálogos do dia. Bela passou a me perseguir no jogo. Me atacar sem pena. Fui varrido do mapa oriental, mas resisti na América do Sul. “Vou acabar com a sua vida”, ameaçou. “Você já fez isso, mulher”, devolvi, blefando no jogo, mas admitindo no contexto geral.
Pouco a pouco, os jogadores caíram. Até restar apenas três de nós. Eu, Bela e o dono da casa. Os outros subiram para os quartos. “Você vem, amor? Ou vai ficar aí jogando essa porcaria?”, perguntou o irritado e mal estrategista namorado dela. “Vai dormir. Você já está bêbado e passando vergonha”, ordenou. A partida se estendeu, até que venci o jogo com América do Norte e África.
Cansado, o dono da casa também subiu. Vocês podem ficar à vontade. Tem muita cerveja na geladeira ajnda.“ Mas Bela foi logo em seguida, para a minha frustração de esperança. Fiquei na varanda mais um pouco, acendi mais um cigarro, e passei avistar a natureza da mata atlântica ao longe. Procurei a cerveja pra dar um gole, mas havia acabado. Foi quando ao tentar levantar, dei de cara com Bela, vestindo uma camisa cinza longa com a estampa do Homem de Ferro, que encobria a maior parte do seu short preto.
- Vai mais uma cerveja aí? - ofereceu, estendendo o braço com uma heineken quase pedrando de tão gelada na mão.
- Sempre!
- E companhia?
- Não precisa nem perguntar.
Ela puxou a cadeira ao lado e deixou quase colada junto à minha. Falamos sobre o jogo e ela lamentou por não ter me destruído logo. Revelou que era, de fato, o seu objetivo no jogo. A cada frase, tomávamos um gole de cerveja. Até que ela reparou que o batom que ficava na garrafa manchou a minha boca.
- Se alguém ver isso pode dar problema. Deixa eu limpar a tua boca.
- Fica à vontade.
Bela se levantou da cadeira, sentou-se no meu colo, ergueu a borda da frente da camisa e passou a limpar a minha boca devagar. Lábio inferior, fixando o olhar na minha boca, na minha barba e enxugando de canto a canto.
O movimento fez meu pau dar a primeira pontada na cueca. Ela percebeu, mas disfarçou com expressão nada natural de inocente, mas sacana. Levantou mais a blusa para chegar ao lábio superior e exibiu mais a barriga bronzeada, a subida da costela e o bico do seio já enrijecido.
Foi demais pra meu senso de coletividade trabalhista. A cena da praia se repetia. Dessa vez, com fumaça e cerveja no meio do mato e um perigo extremamente iminente ao lado. Era a mistura dos ingredientes perfeitos, junto com aquela voz de cachaça e doce de leite. Só faltava o sal. E eu só poderia buscar na boca dela.
Dei-lhe um beijo ardente. Sugando a língua e me embebedando com a saliva alcoolizada de Bela. Nossos dentes se batendo mais uma vez, marcando a carne de nossos lábios, desesperados sem saber se seguiam as nossas ordens ou se partiam pra outras regiões dos nosos corpos. Foi quando puxei ela mais pra perto, reclinei a poltrona e a trouxe prancima de mim. Segurando sua bunda com as duas mãos por cima do short.
Levantei a blusa dela e passei a lamber os bicos dos seios dela. Alternando cada um, mordendo os seios de leve. Enquanto segurava a blusa com a mão esquerda para não descer, meti a mão direita em seu short de malha. Sem calcinha. A buceta já ensopada, melando meus dedos. Bela suspirou e tirou a blusa por completo, se entregando de vez à nossa insanidade compartilhada.
Meti o dedo do meio mais fundo, fazendo pressão por dentro, estimulando a parte interna e o clitóris ao mesmo tempo. O fluido descia e melava meus dedos cada vez mais, na mesma intensidade em que os gemidos aumentavam de volume.
Puxei os cabelos dela com a mão esquerda, e passei a meter dois dedos agora em sua buceta, acelerando o ritmo das estocadas. Ela segurou a base do meu cabelo pela nuca, pressionou contra o peito direito, esfregando o bico duro pela minha boca e gozou. Gemeu forte, mas contida liberando o sussurro em forma de ar, com a boca aberta e olhos fechados. Uma das cenas eróticas mais lindas que presenciei na vida.
Continuei socando os dedos, lambendo os peitos e fazendo Bela gozar outra vez, e outra vez, até cair quase esfalecida sobre o meu peito, respirando com dificuldade. Mesmo assim, conseguiu sussurrar no meu ouvido. “Agora eu quero que você goze na minha boca.” Claro que eu tinha que atender àquela ordem.
Continua…

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