domingo, 2 de agosto de 2020

O Convite tá de pé?

By: Cartasdameianoite

Bom, foda-se que eu vou ficar explicando desde o começo porque eu sei bem a parte que importa aqui. Mas precisamos voltar no momento em que depois de muita relutância, eu finalmente tomei coragem. Eu tinha ouvido falar uma vez que precisamos somente de 20 segundos de coragem. Pra fazer seja o que for. Só 20 segundos... Fiquei mais ou menos duas horas pensando se eu faria valer finalmente essa coisa da coragem e fui lá. Mandei uma mensagem. 

É aquela coisa, né? Não custa tentar. Os vinte segundos de coragem valeram a pena. Depois de muito tempo de boas conversas e mais intimidade finalmente decidimos nos encontrar, mas tinha ficado só por aquilo. Por mera coincidência ou realmente por “coisa do universo”, um belo fim de semana enquanto faço vários nadas, recebo apenas “vamos?”. “Claro.”. Já ia em direção ao banheiro me ajeitar enquanto o visor surgia no mesmo instante um “para, vem logo. Tô na esquina”. E foi aí que eu pensei sobre aceitar aquele convite tão do nada ou recusar e fazer as coisas mais elaboradas... 

Mas, ah. Vou desperdiçar meus 20 segundos? Nada. 

Me olhei no espelho, dei um cumprimento de leve pra mulher de camisa, shorts e zero maquiagem na cara, nem vergonha e só fui em direção a ele. 

Apoiado na parede de uma loja, apagou o cigarro e me cumprimentou de um jeito tímido. Fomos ali perto para casa de um amigo onde rolava uma combinação graciosa entre maconha, cerveja e música boa. Depois de muita conversa entre os amigos e ele, olhei meu relógio e entreguei meu baseado pra uma mina enquanto levantava calmamente da cadeira e estendia a mão para o rapaz. Saímos da casa de seu amigo e ficamos conversando ali em frente até em algum assunto aleatório a gente se beijar. Como estava anoitecendo e não tinha ninguém na rua, ousei colar nossos corpos um pouquinho mais. E não é que ele gostou? Senti suas mãos apertarem minha cintura e a respiração um pouco descompassada entre o beijo... Me afastei. 

Novamente segurei a mão dele e o puxei para caminhar pela rua até chegar na esquina de seu amig onde havia um prédio. Sempre acontecia do portão da garagem abaixo dele ficar aberta, sabe? Lembrei disso no melhor momento. Puxei ele pra lá e nos escondemos entre uma parede e uma parte mais escura daquele local sem muitos carros estacionados por ali.  Meu coração acelerou da forma mais gostosa ao ter a surpresa das mãos firmes do mais alto segurarem minhas coxas e assim me apoiar na parede enquanto me encaixava perfeitamente em seu colo. Meus braços enlaçavam de imediato no pescoço dele e deixava minhas unhas roçarem em sua nuca e os lábios colarem carinhosamente em seu maxilar enquanto sorria ao senti-lo duro apertando minhas nádegas de um jeito possessivo por baixo do shortinho. E eu esqueci de mencionar que eu odeio calcinha. Não sei se você tá tão surpreso como quanto ele ficou ao sentir que faltava uma peça de roupa ali. Só mordi meu lábio deixando uma risada travessa escapar e fiz menção com a cintura, rebolando o suficiente para que fizesse suas mãos deslizarem livremente pela minha bunda e novamente estávamos nos beijando. Dessa vez era como se nos conhecíamos há anos. Os lábios se encaixaram perfeitamente e as línguas brigavam por espaço. Um ofego baixo escapou e eu já nem sei te falar se foi eu ou ele. Provavelmente ambos.  Pedi para descer de seu colo e selei seus lábios antes de fazê-lo me abraçar por trás, de frente para a parede ao qual eu já me apoiava com um braço. A mão livre puxava o shortinho escuro pra baixo e camisa um pouco pra cima, expondo minhas nádegas enquanto o via apreciar tudo de longe. O vi estendendo sua mão à frente e eu a segurei, levando-a para perto das minhas coxas onde escorria e babava todo meu prazer por ele naquele momento. Sua outra mão passava pela minha cintura por baixo da camisa, subindo com calma até meus seios, brincando com os mamilos já durinhos e sem deixar de beijar minha nuca por momento algum enquanto subia seus dedos por entre minhas coxas. Os dedos ao abrirem minha bucetinha, pincelaram o local úmido com certa destreza, roçando gentilmente o indicador no clitoris inchadinho num carinho delicioso. Tão delicioso que me fizera rebolar em seus dedos e em seu caralho pulsando atrás de mim de forma quase desesperada. Deixei minha mão percorrer como podia o corpo do rapaz até descer e ajudá-lo a abrir sua calça. Ele não parava os carinhos e eu não parava de rebolar. Soltei o braço da parede e juro que última coisa que me lembro é dele adentrando o indicador e mediano na minha bucetinha e eu acordando desse sonho maravilhoso.

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  • Enviado ao Te Contos por cartasdameianoite


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