By; Lolla
Olá de novo, safadinhos!!! Eu Lolla, só saio de casa se for valer mesmo a pena.
E num convite dele de um jantar para celebrar nossos aniversários, aceitei.
Me arrumei. Minha melhor roupa. Meus melhores acessórios. E fui.
_Olá, pessoa! -disse ele ao me ver. Um sorriso no canto do rosto me olhando de cima a baixo.
_Olá, pessoa! -sorrio de volta.
Entramos em seu carro, seguimos até o restaurante escolhido por ele. Uma música de fundo preenchia o silêncio. Nossas trocas de olhares falavam por si só.
Chegamos. Uma reserva em seu nome. Uma mesa para dois.
Outros casais envoltos numa bolha contida em conversas silenciosas, ocupavam as mesas a nossa volta. Luzes de velas. Luzes baixas, pingando dos lustres feito mel.
Jazz sussurrando melodias em meu ouvido, como se soubesse o que iria acontecer mais tarde.
Gosto de como ele me conduz. Como ele abre a porta para mim. Como puxa a cadeira para me sentar. Deixo até que ele escolha o melhor vinho, nas palavras dele.
Uma taça de vinho é o suficiente para criar coragem.
Peço licença e vou até o toilette, ajeito meu acessório e volto. Tiro da bolsa uma pequena caixa e entrego-lhe.
_Feliz aniversário atrasado! -não escondo meu nervosismo e excitação ao vê-lo abrir a pequena caixa.
_O que é isto?
Não deixo de sorrir ao ver a confusão estampada em seu rosto. Nenhum manual. Apenas um pequeno controle.
_Hoje você tem o total controle sobre mim!
Vejo o brilho em seu olhar sob a luz âmbar do ambiente. O predador sob a sua presa.
Click!
A cada vibração, um arrepio percorrendo meu corpo. Cruzava e descruzava as pernas.
Eu me encolhia, suspirava, arfava, mordia os lábios evitando meus gemidos.
Minha boceta encharcada. Seus olhos famintos.
Como eu queria ser possuída ali mesmo em cima daquela mesa. As outras mesas de testemunhas. Nossos olhares cúmplices de um jogo silencioso.
Em determinados breves momentos de total silêncio, era possível de se ouvir o zumbido do motorzinho do vibrador dentro de mim.
Minha terceira taça de vinho. Inquieta na cadeira. Minhas bochechas coradas. Ele se deliciando com o meu sofrimento prazeroso.
Eu queria ele ali e agora!
Mas qualquer contato físico que eu achava, ele se afastava. Ele me torturava. Ele me torturava nas horas mais impróprias.
Um pulo da cadeira dado. Um riso envergonhado de um gemido escapado. Um vinho derramado. Olhares alheios desconfiados.
O garçom veio.
_Está tudo certo aqui!? Precisam de algo mais!?
Estava proximo, eu podia sentir.
O garçom tornou a repetir, dessa vez diretamente para mim.
_A senhorita está bem?
Eu apenas assenti com a cabeça desejando-o o mais longe possível daquela mesa.
_Acho que ela bebeu demais! -disse ele tranquilamente para o garçom.
Embaixo da mesa ele me torturava. Fraco. Forte. Fraco. Forte. Fraco. Forte.
_Imagina eu socando meu pau em você. -sussurrou ele mal o garçom se afastando para buscar a conta.
Eu imaginava tudo com ele.
O coração batendo forte. Respiração ofegante. Cravo minhas unhas na madeira. Meus últimos segundos em êxtase, o garçom volta trazendo a conta.
Ele paga. Nos levantamos para ir embora. As pernas mal me respondiam.
_Vou no banheiro rapidinho! -disse ele.
Espero-o. No momento em que ele saía pela porta, eu o empurro porta adentro. Tranco-a.
Clichê, eu sei. Mas a minha melhor roupa, embaixo de um sobretudo era um conjunto de lingerie preto. Rendado. Ousado. Feito pra ser admirado.
Desamarro o sobretudo jogando-o para um lado.
Seus olhos famintos percorrem cada centímetro do meu corpo. Devorando-me.
Eu ansiava por aquilo.
Seu corpo a centímetros do meu. Sua mão puxa me pela cintura. A outra em minha nuca.
Respirações ofegantes.
A fome gritando alto. O desejo latejando. Dois corpos inflamáveis ocupando o mesmo pequeno espaço. Bastou uma faísca dos nossos lábios se tocando para aquele banheiro irradiasse em chamas.
A pressão dos seus lábios nos meus. Seu corpo alto contra o meu. Suas mãos firmes decididas o que querem.
Uma calcinha de lado. Uma bunda empinada. O vibrador no modo médio ainda dentro de mim.
Uma cuspida na cabeça do pau. E na porta dos fundos quis entrar.
Não ofereci resistência. Afinal, ele me tinha total domínio.
Uma mão em meu pescoço, a outra livre acesso em meu corpo. Enquanto me fodia.
Palavras não foram ditas. Nem precisava. Nossos olhares já diziam tudo. O desejo. A pressa, mas, que aquilo nunca acabesse.
O som abafado das vozes lá fora ja não existia mais ali dentro. Apenas nosso reflexos cúmplices no espelho.
_Eu vou gozar! -anunciou ele.
_Goza na minha boca! -afasto-me ajoelhando aos seus pés- Serei a tua putinha hoje!
Espero-o de boca aberta. Logo em seguida o teu gozo. Quente. Doce. Amargo.
_Engole tudo!
Engulo. Ainda mostro que não sobrou nada.
_Boa, putinha!
_Tua putinha!
Saímos do banheiro sem pressa. A respiração voltando ao normal.
No carro, o 2° round nos aguardava.
- Enviado ao Te Contos por Lolla
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