domingo, 19 de maio de 2019

Leila e Eu (lesb)

By: Gabriela

Oi! Meu nome é Gabriela, tenho 34 anos, e não sou uma mulher espetacular, sou uma dessas que você encontra no dia-a-dia, no carro ao lado, caminhando pelas ruas, sou atraente, sim, mas meu corpo tem as falhinhas de todas nós.
Mas o que importa é o que aconteceu naquele dia do começo de maio, e eu queria dividir com vocês.
Eu sou bissexual, adoro homens e mulheres, desde que o sexo seja algo para satisfazer, não é gênero de quem está comigo é que importa. O fundamental é o respeito!
Vivi grandes aventuras com homens e mulheres, e estas tem um quê de especial, e neste caso, vocês verão o porquê.
Conheci Leila pela internet (facebook). Sua conversa rápida, suas idéias claras e sua vontade de viver intensamente me seduziram desde o primeiro momento. 
Ela me contou que era casada, feliz no casamento, tinha um filho de 6 anos, mas que sempre se sentira atraída por mulheres, decotes, suavidade do corpo feminino, e que havia já algum tempo que teclava com mulheres, para satisfazer sua curiosidade.
Começamos a conversar intensamente, trabalho com o whatsapp aberto no pc, e ela também, ela é dona de um pequeno negócio no interior de SP, numa cidade a cerca de 40 kms da minha. Ela me contou que morria de curiosidade de saber como era o sexo entre mulheres, e nossos assuntos começaram a esquentar.
Me contou que seu marido nem por sonho desconfiava de sua opção sexual, e ele viajava muito, deixando-a sozinha.
Num dia, combinamos transar pelo computador, com web cam… não via a hora de chegar a noite para a aventura. Foi uma maravilha. Apesar de um começo tímido, aos poucos o tesão falou mais forte e estávamos mostrando nossos seios uma à outra, nos tocávamos e teclávamos ao mesmo tempo, e gozamos intensamente.
Daí combinamos um dia fazermos amor real.
Ela temia se envolver, pois era casada e não poderia viver uma relação comigo, e eu prometi a ela que seria tudo de bom, mas apenas uma vez, e depois não nos veríamos mais, ela topou, apoiada no bom tempo que já nos conhecíamos.
Marcamos num motel na cidade dela, um motel lindo que eu já conhecia, ela chegou no carro dela, e eu no meu, aliás ela já estava quando eu cheguei.
Havia pedido para que ela fosse depilada, porque quando transamos pela web cam ela estava com bastante pêlos, e prefiro as mais lisas, e ela prometeu que atenderia minha vontade, indo totalmente depilada.
Lindamente vestida, com um feminino traje de executiva, me encantou a beleza de seus olhos e o ar de expectativa que ela tinha.
Tomamos um vinho para quebrar o gelo, e dali a pouco estávamos mais soltinhas, tinha medo de assustá-la, porque eu estava mais acostumada a situações que tais, mas ela evidentemente que não, mas com o vinho fazendo efeito, foi ela quem tomou a iniciativa, e aproximou-se, pousando sua cabeça em meus seios.
Por sobre minha roupa, ela levemente os tocou, criando em mim a sensação de que ela vinha sonhado com isso há anos.
Suavemente, então, desnudei meus seios e os pus à disposição de Leila, ela parecia que tinha um tesouro em suas mãos, e antes de abocanhar minhas mamas admirou-as e reverenciou-as.
Trocávamos longos beijos com as bocas sedentas e com o peculiar carinho, com as tradicionais leveza, suavidade, falta de pressa, ternura e tranquilidade do amor entre mulheres.
Leila é uma mulher de seios bem grandes, tinha um corpo normal, mas transcendia algo nela de muito especial, os seios que ela me entregou tinham um sabor especial, de fruta mordida bem madura.
Brincamos com os seios uma da outra longamente, mas em especial, eu queria que Leila usufruísse dos meus, e também por muito tempo ela os acariciou, tocou, sugou, mamou, lambeu, desenhou, repuxava meus mamilos com carinho e cuidado, torcia-os devagarzinho.
Não suportava mais, precisava sentir o gosto daquela mulher curiosa, daquela mulher casada que descobria por minhas mãos a beleza do amor de duas mulheres.
Tirei o que ainda havia de suas roupas e ela as minhas, e nuas, a sós, nos abrimos uma para a outra, pude então sentir a maciez de sua pele, seu perfume especial, seu sexo totalmente à minha disposição, liso, sem um pêlo sequer, brinquei com suas pernas, mergulhei de leve meu rosto em sua buceta, e ela experimentou o tanto de prazer que uma mulher sabe e pode proporcionar à outra. 
Ao me retribuir, senti que ela havia aprendido rápido, os movimentos de sua boca em minha buceta, de sua língua em meu clitóris me deixaram louca… como eu havia deixado Leila.
Os orgasmos se repetiam à exaustão, estávamos molhadíssimas, excitadíssimas, não tínhamos pressa alguma, culpa alguma.
Minhas mãos e minha boca passeavam por seu corpo, hora como um passeio tranquilo num parque, hora como um barco em meio a uma tormenta no mar, recebi de Leila um mundo de carícias difícil de explicar.
Ao final de uma sessão imensa de amor, carinho e afeto, com os corpos esgotados de tanto tesão, sentamos na cama e conversamos, enquanto recuperavamos nossas forças.
Depois, nos banhamos longamente, cada uma cuidando da outra, confesso que não foi a primeira vez que amei uma mulher, mas foi muito especial.
Eu a iniciei para um mundo novo, que ela compreendeu e assimilou, e depois de tudo ela disse, olhando-me nos olhos, que amara tudo o que aprendera, considerava-se agora uma mulher bi, assumida, feliz, realizada.
Dia desses disse que seu marido a achou mais amorosa, terna e carinhosa não só com ele, mas com todas as pessoas. E eu sei porque ela está tão feliz agora. 
Se um dia der certo uma nova escapada com Leila, essa mulher sensacional, volto a escrever para cá, porque sei que terei motivos especiais para fazê-lo.
  • Enviado ao Te Contos por Gabriela

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