By: Milene
Oi, quero
contar sobre um momento muito dificil que passei na minha vida, dificil sim porque a consciência pesou bastante, mas tambem muito GOSTOSO, eu trai meu marido. Eu
me chamo Milene.
Quando
acordei e abri meus olhos, ainda com a sensação de ressaca, dessa ressaca curta
que a gente sente quando dorme fora de horário, as lembranças ainda flutuavam
em minha mente como se fosse algo muito distante. Mas de um segundo para outro,
a realidade invadiu-me como uma flecha incandescente...
Um frio
terrível subiu-me pela espinha, e a sensação daquele lençol áspero em minha
pele, misto da capa plástica do colchão parcialmente descoberto tocando em
minha perna, enquanto meu corpo confuso estava envolto naquele acolchoado
escuro, tudo muito, muito confuso.
Uma dor de cabeça fraca, mas constante, e a sensação de orgasmo espalhada por
meu corpo, por meu ventre. Foi quando então, na penumbra pouco reveladora, vi
meu corpo refletido no espelho do teto, ao lado de um belo corpo masculino
desfalecido, totalmente adormecido, virado para o outro lado.
O cheiro ácido espalhado pelo quarto me remetia às lembranças de poucas horas
atrás, entre o champanhe, a cerveja e as gozadas, todos desenfreados. Um
sorriso de canto de boca me escapuliu, e o ventre acalorou-me novamente, então
virei-me para o lado dele, deixando meus seios desnudos tocarem suas costas
quentes. Então, antes que eu tomasse sua temperatura em mim, senti a vibração
do celular no vibra...
A realidade
mais uma vez invadiu-me, numa sensação de desespero. Eu sabia quem era. Mas
queria não saber. E queria não saber por que razão me ligava. Pelo espelho, ao
contrário no relógio digital do rádio, não tive dificuldades de saber que eram
22:30 da noite. E eu estava nada menos do que quatro horas atrasada para chegar
em casa. Não tinha uma única justificativa. Não tinha um motivo. Não tinha uma
razão. Nem para meu marido, nem para minha filha, e pior... Nem para mim.
Cinco dias antes, eu era uma simples mulher, feliz com meus dois filhos, Andrey
de 4 anos, Jéssica de 13, e apesar de tudo, dava-me bem com meu marido,
Jonatas. Casamos jovens, ele com 24 anos, eu com 17, por estar grávida dele.
Mas aos 28 anos, eu já me sentia uma mulher sem graça, sem atrativos. Tornei-me
uma dona de casa sofisticada, meu marido, bem sucedido, nunca deixou faltar-nos
nada. Mas nunca mais, desde que casamos, me deu motivos para sentir-me uma
mulher desejada e atraente.
Dois anos
atrás, descobri seu caso com a secretária, que foi demitida na mesma semana,
mas não curou a dor de minha alma. Não pela traição, os homens são assim... Mas
por tudo o que sei que ele fazia com ela, e não mais comigo. Nunca exigi que
fosse um homem maravilhoso no sexo. Mas quando descobri as mensagens dele para
ela, e dela para ele, notei nele um homem muito arrojado na cama, como jamais
foi comigo.
O perdoei pela traição. Mas não me perdoei por ter falhado como esposa, emagreci
pelo menos 8 quilos, passei a cuidar de minha beleza, tornei-me uma mulher
atraente, sei que chamo atenção por meus cabelos louros, naturalmente assim,
minha estatua média, corpo bem trabalhado por meses de esforço na academia.
Resolvi me transformar, e consegui isso.
Sou uma
mulher de trinta anos. Uma linda mulher de trinta anos. E meu marido, um homem
capaz de se excitar o suficiente comigo para querer ver-me de luz acesa todos
os dias.
Habituei-me a isso, e já me considerava uma mulher redesenhada, reformulada em
matéria de sexualidade. Por isso, saíamos frequentemente para brindar,
comemorar, jantar fora. Superamos nossa crise com uma variedade de formas de
ser felizes. Mas foi num desses jantares que vi minha própria máscara cair,
depois de treze anos casada.
Estávamos num Shopping bastante popular de nosso Bairro, em Porto Alegre, após
termos passeado no Parque Marinha do Brasil, para deixar as crianças estrearem
seus patins novos, resolvemos jantar num bom restaurante do Shopping. A pedido
das crianças, resolvemos comer massas. E foi na mesa, entre a confusão que
sempre é servir crianças num restaurante normalmente cheio, que reparei que um
jovem homem, certamente com menos de 30 anos, em companhia de uma linda moça,
provavelmente ainda mais jovem que ele, e me olhava insistentemente, mas de
forma relativamente discreta. Parecia muito sutil, ninguém notaria, exceto eu.
Fiquei intrigada, cheguei a achar que era impressão minha. Mas as repetidas
vezes em que me olhava lançando um discreto cumprimento de cabeça, me deixaram
claro que era proposital. Reparei que a moça que o acompanhava era muito
bonita, certamente muito mais que eu. Fiquei muito admirada por ele reparar
numa mulher, mãe de família, tão “sem graça” como eu me imaginava.
Lá pelas tantas, Jonatas foi ao banheiro, e minha filha foi buscar uma
sobremesa. Vi-me na mesa em companhia somente do meu filho mais novo de 4 anos. Mas percebi que o garçom, sem
olhar-me no rosto, deixou um bilhete escrito num guardanapo sobre minha mesa e
se retirou rapidamente. Fiquei intrigada, cheguei a imaginar que pudesse ser.
Mas não fazia sentido, então acreditei de pronto:
“Adoraria
saber seu nome. O meu é André. E meu telefone...”
Fiquei
atônita. Olhei para ele mais uma vez e o maldito sorria, quase debochado.
Parecia rir de minha total falta de reação.
Mas o celular continuava a tocar... Já era a sexta chamada dele, e eu sem
coragem nenhuma de atender. Nem mesmo saberia o que dizer. Me sentia apavorada.
Olhava para André ali, dormindo ao meu lado, como uma pedra. O vinho, a cerveja
após o vinho acabar... Os vários orgasmos que tivemos. Ele tinha boas razões
para não acordar. E eu, para não dormir.
Ao levantar-me da cama, senti minhas costas tocarem numa poça gelada de
líquidos nossos. Havia várias espalhadas pela cama, não havia qualquer lógica
nos lugares onde elas apareciam conforme eu olhava. No banheiro, liguei o
chuveiro e enquanto aguardava a água esquentar, parei em frente ao espelho, e
me encarei. Pelo meu corpo, marcas, rajadas de sêmen do André pelo meus peitos,
pelo pescoço, e pelas minhas coxas. Sem querer, fui remontando o momento em que
entramos no motel, eu ainda tensa, tentando controlar meu coração disparado,
receoso de ser visto por algum conhecido meu e de meu marido. Não acreditava
ainda estar fazendo aquilo. Não sabia mesmo se queria, mas sabia que não
conseguia evitar.
Na porta, eu cheguei a dar uma pequena travada, mas o corpo de André, forte,
firme, decidido, não deixou-me retroceder um só passo, e abraçou-me fortemente
por trás. Sempre forte, carinhoso, mas quase ameaçador de tão decidido. Eu
realmente chegava a estar determinada a me levantar, livrar-me dos braços dele,
chegava a relutar violentamente. Mas a forma como ele estava decidido parecia
hipnotizar-me de maneira irresistível, eu fazia o contrário de tudo o que
achava certo fazer.
Eram três horas da tarde, e depois de ter enrolado uma dúzia de pessoas para
fazer parecer que estava no shopping, comprando com amigas, eu já me sentia
moída de remorso, sabendo que seria questão de tempo para que todos soubessem
onde eu não estava.
“-Que
merda...- pensei,- por que a gente não consegue pensar e sentir tesão ao mesmo
tempo...?”
E quanto tesão. Meu corpo se aquecia ao simples toque dele. Quando me puxava e
me empurrava, tirando peças da minha roupa sem ao menos dar-me tempo para me
posicionar, não me permitia pensar. Apenas me comprimia, sempre contra algo,
fosse a parede, fosse a cama... Ou até mesmo o carpete em alguns momentos.
André era quase bruto, e sua forma envolvente de me comandar fazia-me odiá-lo
profundamente por longos segundos, disparando meu coração de vontades, medos,
dor, angústia. Muita angústia. Cheguei a imaginar o rosto de meu marido naquele
instante, com o olhar profundamente triste ao me encarar após minha descoberta
de seu caso outra mulher. Ele realmente parecia triste, e aquele olhar nunca me
saiu da memória.
E foi praticamente vendo aquele olhar que, apoiada sobre a mesa gelada de
mármore que ficava no hall do quarto barato de motel onde eu estava, que senti
meu quadril estremecer convulsionado por um orgasmo, sentindo todo o peso de
André sobre minhas costas, quase me sufocando, enquanto sua mão invasiva
manipulava minha bulceta como se eu permitisse isso. Tentava tirar sua mão
dali, por ato reflexo de culpa, mas ele ignorava minha tentativa.
Com a mão
esquerda apoiada sobre minha cintura, me pressionava contra a mesa, deixando-a
imóvel. Com a direita, invadia minha intimidade, dilacerando minha honra com os
dedos encharcados no meu orgasmo de ódio, tesão e desejo. A sensação ficava
entre a tristeza e a saciez... Eu me odiava. E isso reforçava a intensidade com
que minhas coxas ficavam molhadas de meu orgasmo.
Neste momento, lembrei que as mentiras que contei, para ir ao encontro de
André, não tinham qualquer chance de dar certo. Não durariam até o final da
noite, pois não foram nem de longe planejadas. Aliás, ainda não acho resposta
do porquê mesmo com a convicção de que aquele encontro duraria no máximo meia
hora, tomei os cuidados de depilar-me perfeitamente, usar meu perfume mais
sedutor e a lingerie mais sexy que eu possuía, e que nem meu marido conhecia. E
sabia que não poderia fazer isso. Mas fiz.
Minha intenção ao encontrar aquele garoto, quando liguei para seu celular no
dia seguinte ao episódio do restaurante, era a de saber se eu realmente era uma
mulher interessante daquela forma. Queria ouvir da boca de um homem que sentia
desejo por mim. E iludi-me ao acreditar que o controle de tudo estava na minha
mão.
Conversamos
por vinte minutos na mesa de um bar na rua Lima e Silva. Foi o tempo que ele
levou para levantar-se sem explicar o porque, vir até meu lado, agarrar-me e
arrancar-me um beijo sem qualquer conexão com o que falávamos.
Em mais 15 minutos eu entrava em seu carro, rumo a um motel, totalmente
perplexa. Meu ar de segura e determinada era uma fachada absolutamente
mentirosa, e me neguei a buscar uma forma de parar aquilo tudo, ou de arranjar
qualquer justificativa.
Não
conseguia mais ver meu rosto no espelho embaçado. O banheiro era todo vapor. No
Box, deixei a água desabar sobre minha pele, e quando escorreu por meus
joelhos, pude sentir a ardência. Estavam ralados do lençol durante os fortes e
intermináveis solavancos dos quadris de André contra mim, por trás, de quatro.
Não senti absolutamente nada na hora, além da rola quente e dura daquele garoto
acertando-me o fundo do ventre por muitas estocadas.
Doía às
vezes, e eu tentava conter seu corpo erguendo a mão e segurando seu quadril. De
forma grosseira e sensual, apesar disso, ele expulsava minhas mãos de seu
corpo, invadindo-me ainda mais fundo com seu pau terrivelmente rígido. Ele
olhava-me como quem tem fome. Reduzia o ritmo, às vezes parava completamente de
se movimentar, puxando-me pelos cabelos até erguer-me da cama, deixando-me de
joelhos, mas encaixada em seu membro enterrado na minha buceta. Com a mão
direita, manipulava meu clitóris, que já estava ferido da brutalidade de seus
dedos, a mão esquerda apertava meus seios com vigor, e ignorava minha tentativa
de reduzir seu furor por me apertar e tocar.
A água do chuveiro começou a escorrer entre minhas pernas, e senti ardência nos
pequenos lábios. Senti vergonha de me tocar, e muita vontade de chorar. Ao me
tocar, encontrei minha buceta totalmente inchada, como jamais havia sentido. Os
ossos logo atrás da virilha doíam muito, como só uma vez senti, depois de ter
andado por uma tarde inteira de bicicleta, ficando sem conseguir sentar-me
direito por dias. E vi que levaria isso comigo para casa. Como seria olhar meu
marido e meus filhos sentindo as marcas de algo assim? As lágrimas quiseram
brotar. Mas o susto da porta se abrindo me interrompeu.
Com meu
celular na mão, André me falou:
- Teu
telefone não para de tocar, olha aqui?
- Deixe-o
lá. E me deixa sozinha, não gosto de tomar banho com ninguém olhando.
- Não te
preocupa. Não vou te olhar.
Ele foi se
aproximando com o mesmo olhar ameaçador que me mostrou várias vezes durante
aquela tarde/noite. Invadiu o Box, e seu corpo nu, muito bonito, apesar de um
pouco mais magro do que parecia vestido, tomou meu lugar debaixo do chuveiro,
deixando-me quase encostada à parede.
Agarrou-me
pela cintura, e juntou seu corpo ao meu. A sensação da água escorrendo entre
nós dois era muito agradável. E atirei-me em seus braços, beijando-o
ardentemente. Foi assim por todo o tempo. A culpa parecia apenas acender meu
desejo se pertencer àquele homem por alguns momentos. Eu não resistia à
vontade. Em diversos momentos, senti prazer em sentir-me “suja”. Descobri que
meu corpo existia por si só, e que desejava coisas. Que pedia coisas que meu
moralismo jamais me permitiria.
Quando me vi de joelhos novamente, como passei boa parte das ultimas horas,
deixei a água que respingava-me o rosto, escorrendo do peito e do abdômen
levemente peludo de André, escoar por entre meus lábios, que neste momento
estavam envolvendo a glande agridoce daquele macho insaciável, que ensaiava um
vai-e-vem suave e constante na minha boca. Era difícil respirar com a água
escorrendo em meu rosto, vez ou outra me engasgava, bebendo muita água. Senti
que ele estava ascendendo novamente de tesão, e tive medo. Estávamos muito
longe do quarto, e das camisinhas. Da forma como ele era autoritário, se seu
desejo o dominasse, me comeria sem culpas e sem camisinha ali mesmo. Minha
responsabilidade seria suprimida por minhas fraquezas diante dele. Mas não
minha inteligência. Comecei a chupar seu membro com o vigor de quem está
decidida a vê-lo gozar.
Enquanto o masturbava com uma das mãos, acariciava com a outra o interior de
suas coxas, seus testículos, sua bunda tão firma e musculosa. Um gemido
satisfeito dele denunciou que finalmente eu estava correspondendo suas
expectativas, e ele relaxou. Também me senti aliviada, pois pela primeira vez,
tinha o controle. Masturbei seu pau com muita vontade, e muito carinho. Chupava
cada gota de água e dos líquidos que escorriam daquele membro como se fosse um
sonho realizado.
Os músculos
de suas coxas começaram contrações intermitentes, seu vai-e-vem ficando mais
desrritmado, molezas em seus joelhos, eram um anúncio. André recostou-se na
parede, e suas mãos pousaram em meus ombros, acolhi profundamente seu membro,
mergulhado em minha boca.
O calor invadiu a boca. Gostos estranhos se misturavam na minha língua, e
escorriam pela minha garganta. Um urro contido, abafado, escapou da boca de
André, que lentamente deixou o corpo ir desfalecendo e escorregando pela parede.
Sentado no chão, acolheu-me no colo.
Já devia passar das 23hs... Era hora de enfrentar a realidade. Já parcialmente
vestidos, chamei um táxi para mim, queria sair dali separada de André, que
emudeceu quase completamente depois de sair do chuveiro.
Apenas um
sorriso ficava impresso em seu rosto o tempo todo. Encarei o celular, trancada
no banheiro, sozinha.
- Jonatas... Sou eu.
- Milene,
pelo amor de Deus, já liguei até para hospitais...! O que aconteceu, tu estás
bem?
- Não. Não
estou. Vou precisar muito do teu apoio quando chegar em casa. E vou precisar
muito que retribuas a compreensão que tive contigo. Quero apenas que me ajudes
com as crianças. O resto... Deixarei nas tuas mãos.
- Milene...
Esquece isso. Vem pra casa. O que nos pertence deve ficar somente entre nós.
Não quero saber de mais nada agora, só quero te abraçar e te ver bem.
-
Jonatas... Estou com um homem... Num quarto de motel. Não sei direito como
aconteceu. Estou confusa.
- Vem pra
casa, Milene. Esquece o resto. Te espero com um café, conversamos aqui. Só
quero que estejas bem. Deixa isso passar.
Chorei por uns 10 minutos sentada na tampa do vaso, com André atônito, me
esperando na porta, meio assustado. Minha dignidade parecia ter escorrido pelo
ralo daquele Box, misturada com minha saliva e sêmen. Mas da mesma forma que
escorreu pela minha garganta, para dentro de mim, seria algo que eu teria que
encarar. Senti prazer naquilo tudo. E talvez fizesse tudo de novo da mesma forma.
Algo nascia em mim. E meu amor por Jonatas pareceu elevar-se exponencialmente
com a sua atitude fabulosa. Aprendi muito com ele naquele dia.
Quando decidi descer para o táxi que já esperava havia algum tempo, André
apenas beijou-me a mão, sentado à beira da cama, perguntando se me sentia bem,
se não queria mesmo que me levasse até algum lugar em seu carro. Antes que
terminasse de perguntar, agarrei-o pela nuca, e beijei sua boca violentamente.
O desejo ficava quase incandescente novamente... E o empurrei violentamente
para trás, jogando-o deitado sobre a cama.
- Obrigada por tudo, foi a única coisa que consegui falar
Com um
sorriso sarcástico e sem olhar para trás, saí dali e fui pra casa.
Quando
nossos olhares se tocaram na minha chegada, as crianças já dormiam, tranquilizadas
por Jonatas. Não trocamos uma única palavra até então, ele foi comigo até a
cozinha, onde sentamos com nossos cafés, cada um de um lado da pequena mesa.
Dali, sem nada dizer, fomos para nossa cama.
Deitei minha cabeça no seu peito, e chorei, muito. Tanto, que nem mesmo reparei
que ele também chorava. Ambos sentíamos muita dor. Nosso amor um pelo outro
parecia doer terrivelmente, como se fosse uma bola de espinhos no peito. Eu
ainda não sabia se tinha ferido mortalmente nossa harmonia, pois sabia que
minha atitude era muito menos justificável que a dele...
Estava quase adormecendo, mesmo soluçando de choro em seu peito. Vi que ele
adormeceu, com uma expressão ainda entristecida, e senti ressentimento por mim
mesma. Sentia o sono me vencendo, meu corpo estava cansado demais. Com a mão,
toquei o interior de minhas coxas, e senti o quanto meu corpo estava dolorido.
Muito machucada... E estranhamente, muito satisfeita.
As luzes da manhã anunciavam a chegada do sábado, mas dormiríamos no mínimo até
umas nove horas da manhã, inclusive as crianças, já que dormiram tarde. Foi
quando percebi algo...
A mão de
Jonatas estava enfiada dentro de minha calcinha, com os dedos repousados dentre
meus grandes lábios, que ardiam muito ainda, muito inchados. Completamente
adormecido, seu pijama estava completamente encharcado, como sempre ficava
quando assistíamos filmes pornôs. Respirei fundo, e me permiti adormecer
novamente. Teríamos um longo sábado com nossas crianças no parque.
- Enviado ao Te Contos por Milene
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