domingo, 30 de dezembro de 2018

A inesquecível Hana

by: Alguém com saudade da Hana

Lembro bem do final de Fevereiro do ano passado, 2017. Foi quando conheci a deliciosa, maravilhosa, espetacular, Linda, austríaca de pele branca, alva, olhos verdes, cabelos aloirados, de pernas grossas, e boca suculenta, peitos perfeitos, braços pequenos mais fortes.
Hana estava passando apenas alguns dias no Rio de Janeiro. Nos conhecemos no Cervantes num final de noite já quase o outro dia.
Boêmio que é boêmio e mora em Copacabana passa pelo Cervantes e mata a fome.
Hana me olhou de cima embaixo, com maquiagem borrada, mas imperfeitamente linda. Eu sei quando uma mulher olha pra mim com olhos de fome. E Hana não escondeu nem um pouco isso.
Pedi mais um chopp e de longe fiz sinal perguntando se ela queria. Hana saiu de onde estava e veio andando até mim. De mini saia jeans e um top amarelo.
Seis passos…
Hana falava português mal… E eu falava inglês mal… Mas íamos nos entendendo na medida do possível.
Sentamos e tomamos um chopp… outro e outroS.
Eu morava ali perto com um amigo e perguntei se ela queria dormir lá no meu apê. Ela disse que sim. Só teria que avisar a amiga onde ela estava hospedada.
Hana era de Viena, Áustria. Segundo ela morava com mãe idosa no centro de Viena.
Bom, enfim fomos caminhando pro meu apê. Na verdade não era um apartamento normal, era um conjugado bem grande. Sala grande onde dividiamos o que era quarto e o que era sala. Cozinha e banheiro.
Chegamos… 
Bêbados, ríamos de tudo até da velhinha descendo o elevador com a sua cachorra gorda e velha. Meu amigo não estava aquele final de semana em casa. Estava na casa dos meus pais e só voltaria no final do domingo. E ainda era sábado… de manhã, bem de manhã.
Levei Hana até o banheiro, dei uma toalha e deixei ela tomar banho. Percebi pelo olhar dela que ela queria que fosse tomar banho com ela, mas infelizmente o boxer do banheiro não cabeira duas pessoas.
Sentei-me na cama e fui tirando aos poucos a roupa. Suado, cheiro de macho. Tirei a camisa e para meu espanto Hana apareceu nua na minha frente.
A xota dela estava literalmente na minha cara. Linda, de pentelhos ruivos, rósea. Meti a cara ali mesmo.
Hana suspirou.
Meu pau ficou duro em questão de minutos. Deitei Hana na cama e caí em cima dela. Comi Hana como um animal, ela gozava como uma louca, gemia, gritava.
Comer uma mulher daquelas era uma experiência para poucos homens, pelo menos brasileiros.
Eu suava… ela me cheirava, mordia meus peitos, arranhava minhas costas com suas unhas, forçava a sua mão na minha bunda como se quisesse que eu metesse com mais e mais força, parecia que estava possuída, e eu adorando aquilo tudo.
Meti em Hana de quatro, frango assado, papai-e-mamãe, mas de ladinho não aguentei. Gozei muito, esporrei na xota dela litros de porra.
Caímos no sono. Abraçados.
O Sol já brilhava, dava para ver pela fresta da cortina. Acordei sem ter noção de que horas eram, e Hana não estava mais na cama.
Acordei meio dormindo, meio que procurando…
Senti o cheiro de algo bom no ar. Hana apareceu nua com um lindo sorriso… Me pegou pela mão e me levou até a cozinha.
Fiquei surpreso com a mesa que ela fez. Pães, queijos, mel, ovos fritos e uma flor branca,  aquilo não tinha em casa, com certeza ela desceu e comprou tudo aquilo.
Fui tomar banho. Estava precisando. Sentamos na mesa e tomamos o café super especial.
- Vamos a praia? - perguntou Hana.
- Sim. Vamos! - respondi na hora. - Mas você tem biquini?
- Compro um e uma Havaiana também.
Coloquei minha sunga e descemos pra comprar o biquini de Hana. Fomos ali em Copacabana mesmo. Hana parecia uma criança. Perguntava sobre tudo e dos personagens da praia.
Na volta tomamos mais uns chopps em um barzinho. Brincamos, rimos, falamos sobre tudo um pouco.
A noite foi caindo…
- Posso dormir com você? - fuzilou Hana
- Claro! Por que não?
Voltamos para casa ainda rindo das coisas que diziamos e dissemos. Hana era muito simpática e inteligente. Tinha um humor contagiante.
Trepamos novamente e de forma mais violenta ainda. Hana enfiou a cara no meu saco e lambeu ele por mais de meia hora.
Explicando: era tinha tara em saco… e se acabou com o meu que era grande. Ela me fez sentar meu saco na cara dela.
Depois meti o meu pau na garganta dela, e fodi muito aquela boca gostosa e quente. Acabei gozando na cara dela. Ela ria se deliciava.
Descansamos vendo TV.
O celular de Hana tocou. Era a amiga dela. Hana foi pro banheiro, percebi que ela aumentou o tom de voz, mas não entendia nada, quando saiu do banheiro, abatida, chorando…
- Aconteceu algo?
- Sim. Tenho que ir.
- Mas por que?
Hana olhou bem nos meus olhos…
- Minha namorada está me chamando agora, e tenho que ir.
- Namorada? Como assim? Você é lésbica?
- Sim e não. Tenho uma namorada, mas gosto de rapazes também.
- Uau!
- Gostei muito de você, mas amo minha namorada. E amanhã iremos embora do Brasil. 
Da minha boca não saia mais nada. Sentei na cama, abri uma garrafa de vinho e comecei a tomar no gargalo mesmo.
Hana foi se vestindo… aquela mini saia jeans e aquele top amarelo…
- E suas havaianas, vai deixar? - perguntei.
- Vou. Não vai me servir prá onde estou indo.
Nos despedimos. A levei até a porta.
- Vamos até a praia? - perguntei.
- Sim! Rapidamente.
Nos sentemos para escutar o mar. Ela conseguia sentir o cheiro do mar. Eu não. Talvez meu olfato já estivesse acostumado.
Nos beijamos e nos despedimos. Sabia que nunca mais iriamos nos encontrar.
Saí andando. Devagar. Fui caminhando lentamente, sem olhar prá trás.
  • Enviado por Alguem com Saudade da Hana

Um comentário:

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