By; Bia
Ola, eu sou a Beatriz (ou
Bia)...
Eu sempre fui a garota
exemplar, filha única, criada em família bem religiosa. Enquanto meus pais
trabalhavam, quem tomava conta de mim era minha avó, o que tornava minha
educação a mais tradicional possível, eu deveria ser recatada, mas desde cedo
fui questionadora. Tudo que me impunha eu questionava, e era sempre o maior
bafafá na hora do jantar, ovelha negra eles diziam.
Desde jovem sempre fui
muito curiosa a respeito de pinto. Não sei dizer o que tinha de especial, mas
eram diferentes do que eu tinha, talvez porque sempre ouvimos os meninos
falando deles na escola, segurando e apertando seus volumes na calça pra
provocar alguém, “pega aqui”, “chupa minha rola”, e eu sempre fui uma garota
obcecada por poder. O patriarcado minhas caras, sempre lá, e eu não queria
ficar de fora.
Na minha época de pré
adolescência a internet não era essa porta de informação e imagens que temos
hoje, que se você digita algo magicamente aparecem imagens na tela. O velho
computador que se tinha em casa, era uma máquina antiga do trabalho da minha
mãe que a capacidade de memória era um Windows 98 e sua única finalidade era se
jogar campo minado, paciência e desenhar casinhas no paint.
Meu tio que também morava
com a minha avó era um colecionador de quadrinhos de super heróis, mas nunca
estava em casa, portanto, se eu já havia terminado toda a minha lição de casa e
o filme da sessão da tarde era chato ou minha avó estava vendo algum programa
chato de culinária, só me restava pegar alguns gibis e revistas e ler até o
horário da Malhação.
Lembro me que naquela
semana ele havia pego vários gibis e revistas, colocado em uma sacola preta e
guardado em um armário na garagem, provavelmente para se ter mais espaço em seu
guarda-roupa, onde ele normalmente guardava, mas decidi ir até a garagem para
ver quais coleções haviam sido movidas, talvez algo que eu nunca havia lido, e
de fato encontrei, algo melhor do que esperava.
Embaixo das coleções
tradicionais que eu já conhecia, encontrei revistas de putaria, lembro da
sensação de empolgação, a adrenalina de folhar as páginas rápido e guardar sem
levantar suspeitas, mas ali foi que eu tive a confirmação: Rolas eram
maravilhosas! Eu queria ser aquela mulher segurando um pau em sua mão, suada de
tanto êxtase! Imagina só a minha admiração ao saber que os paus dobravam de
tamanho, ficavam eretos, robustos, cabeçudos e com veias.
Os músculos suados do
rapaz na foto, eram tão grandes e brilhosos que dava vontade de morder a
revista, a mulher ali era o centro das atenções, pela expressão do rapaz toda
vez que ela segurava o seu pau aquela mulher parecia ter o total domínio do
tesão dele. Ela era a super heroína daquela revista, a estrela do prazer! Ele
segurava os seios dela com tanto desejo que parecia que ele nunca havia
segurado outros na vida. Eu sentia minha calcinha mais quente, sentia minha
buceta inchada, tão sensível... e quando a toquei por cima da minha roupa, pareceu
tão bom..
- BIAAAA, CADÊ VOCÊ ???
Fui interrompida, abri
meus olhos assustada, minha ausência foi notada, mas eu não podia me desfazer
da revista, ainda queria ver mais páginas. Escondi a revista por debaixo da
minha camisa e calça e peguei alguns gibis pra convencer a mentira que contaria
para a minha avó.
- JÁ VOUUU – gritei da
garagem e saí depressa.
- Onde você estava menina?
Minha avó já estava indo ao meu encontro.
- Fui pegar mais
quadrinhos na garagem para ler, não estava achando.
Ao despistar minha avó me
tranquei no quarto enquanto o programa dela voltava do comercial e voltei de
onde havia parado deitada em minha cama, mas dessa vez ficaria mais
interessante, enquanto eu estava extasiada sonhando com o cara pelado da
revista e sua rola dura e cabeçuda, a trama agora envolvia um segundo cara, a
minha heroína agora não tinha uma rola só pra ela, mas DUAS, dois homens lindos
desejando aquela mulher na cama, um deles colocava a mão por dentro da calcinha
dela, e então eu decidi deslizar a minha mão pra dentro da minha também… Para
minha surpresa eu estava molhada, e o atrito da minha mão em contato com meu
clitóris me fez dar um gemidinho baixo, aquilo era tão bom...
Só pensava em como aquela
mulher da revista era sortuda, nas próximas imagens um dos rapazes posicionou
seu pau entre a buceta da mulher e introduziu, eu me perguntava se aquilo não
doía, porque parecia tão grande e grosso como uma barra, mas a expressão da
mulher não mostrava dor, ela estava muito ocupada chupando o pau do segundo cara
em pé ao seu lado, esse que por sua vez se arqueava para trás de de tanto
prazer. Coloquei então meus dedos dentro de mim, imaginando ser penetrada por
aquele cara, eu estava tão molhada, tão pulsante, era como se eu estivesse
vibrando de prazer...
Enquanto eu ia e vinha com
meus dedos, minha mão roçava meu grelo e eu ia ao delírio, meu corpo ficava
mais e mais quente e ofegante, já então chegando ao fim daquela revista a minha
heroína segurava os membros de seus dois amantes próximo ao rosto, masturbando-os
e chupando-os, que delícia, como eu queria ser aquela mulher sortuda.
Por fim, para minha
surpresa descobri que além do tamanho e firmeza, aqueles paus jorravam leite,
na época foi o que eu acreditava ser, afinal a legenda dizia “me da leitinho”,
e parecia ser muito bom, ela se lambuzava, chupava como alguém que chupava dois
sorvetes com leite condensado, aquela cena foi demais na minha cabeça e eu me
imaginando ali...
Senti meu corpo todo
pulsar, minhas pernas tremerem e se mexerem buscando uma posição mais gostosa
enquanto eu despejava algo quente e molhado pra fora da minha buceta, será que
era o mesmo prazer que aquela mulher e aqueles rapazes estavam tendo? O que era
aquilo que aconteceu comigo ?
Um tempo depois descobri
que o termo correto era orgasmo e que popularmente era dito como gozar, e eu
gozei gostoso todos os dias com aquela revista e outras que pra minha
felicidade também estavam em outros sacos pretos com os gibis na garagem
(OBRIGADA TIO).
E assim foi a minha
adolescência, me tocando, sonhando em ter a minha primeira putaria, desejando
chupar várias rolas e tomar bastante leitinho, até eu de fato ter a minha
primeira vez, mas isso já é uma outra história...
- Enviado ao Te Contos por Bia
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