quinta-feira, 10 de março de 2022

Minha primeira descoberta

 By; Bia

Ola, eu sou a Beatriz (ou Bia)...

Eu sempre fui a garota exemplar, filha única, criada em família bem religiosa. Enquanto meus pais trabalhavam, quem tomava conta de mim era minha avó, o que tornava minha educação a mais tradicional possível, eu deveria ser recatada, mas desde cedo fui questionadora. Tudo que me impunha eu questionava, e era sempre o maior bafafá na hora do jantar, ovelha negra eles diziam.

Desde jovem sempre fui muito curiosa a respeito de pinto. Não sei dizer o que tinha de especial, mas eram diferentes do que eu tinha, talvez porque sempre ouvimos os meninos falando deles na escola, segurando e apertando seus volumes na calça pra provocar alguém, “pega aqui”, “chupa minha rola”, e eu sempre fui uma garota obcecada por poder. O patriarcado minhas caras, sempre lá, e eu não queria ficar de fora.

Na minha época de pré adolescência a internet não era essa porta de informação e imagens que temos hoje, que se você digita algo magicamente aparecem imagens na tela. O velho computador que se tinha em casa, era uma máquina antiga do trabalho da minha mãe que a capacidade de memória era um Windows 98 e sua única finalidade era se jogar campo minado, paciência e desenhar casinhas no paint.

Meu tio que também morava com a minha avó era um colecionador de quadrinhos de super heróis, mas nunca estava em casa, portanto, se eu já havia terminado toda a minha lição de casa e o filme da sessão da tarde era chato ou minha avó estava vendo algum programa chato de culinária, só me restava pegar alguns gibis e revistas e ler até o horário da Malhação.

Lembro me que naquela semana ele havia pego vários gibis e revistas, colocado em uma sacola preta e guardado em um armário na garagem, provavelmente para se ter mais espaço em seu guarda-roupa, onde ele normalmente guardava, mas decidi ir até a garagem para ver quais coleções haviam sido movidas, talvez algo que eu nunca havia lido, e de fato encontrei, algo melhor do que esperava.

Embaixo das coleções tradicionais que eu já conhecia, encontrei revistas de putaria, lembro da sensação de empolgação, a adrenalina de folhar as páginas rápido e guardar sem levantar suspeitas, mas ali foi que eu tive a confirmação: Rolas eram maravilhosas! Eu queria ser aquela mulher segurando um pau em sua mão, suada de tanto êxtase! Imagina só a minha admiração ao saber que os paus dobravam de tamanho, ficavam eretos, robustos, cabeçudos e com veias.

Os músculos suados do rapaz na foto, eram tão grandes e brilhosos que dava vontade de morder a revista, a mulher ali era o centro das atenções, pela expressão do rapaz toda vez que ela segurava o seu pau aquela mulher parecia ter o total domínio do tesão dele. Ela era a super heroína daquela revista, a estrela do prazer! Ele segurava os seios dela com tanto desejo que parecia que ele nunca havia segurado outros na vida. Eu sentia minha calcinha mais quente, sentia minha buceta inchada, tão sensível... e quando a toquei por cima da minha roupa, pareceu tão bom..

- BIAAAA, CADÊ VOCÊ ???

Fui interrompida, abri meus olhos assustada, minha ausência foi notada, mas eu não podia me desfazer da revista, ainda queria ver mais páginas. Escondi a revista por debaixo da minha camisa e calça e peguei alguns gibis pra convencer a mentira que contaria para a minha avó.

- JÁ VOUUU – gritei da garagem e saí depressa.

- Onde você estava menina? Minha avó já estava indo ao meu encontro.

- Fui pegar mais quadrinhos na garagem para ler, não estava achando.

Ao despistar minha avó me tranquei no quarto enquanto o programa dela voltava do comercial e voltei de onde havia parado deitada em minha cama, mas dessa vez ficaria mais interessante, enquanto eu estava extasiada sonhando com o cara pelado da revista e sua rola dura e cabeçuda, a trama agora envolvia um segundo cara, a minha heroína agora não tinha uma rola só pra ela, mas DUAS, dois homens lindos desejando aquela mulher na cama, um deles colocava a mão por dentro da calcinha dela, e então eu decidi deslizar a minha mão pra dentro da minha também… Para minha surpresa eu estava molhada, e o atrito da minha mão em contato com meu clitóris me fez dar um gemidinho baixo, aquilo era tão bom...

Só pensava em como aquela mulher da revista era sortuda, nas próximas imagens um dos rapazes posicionou seu pau entre a buceta da mulher e introduziu, eu me perguntava se aquilo não doía, porque parecia tão grande e grosso como uma barra, mas a expressão da mulher não mostrava dor, ela estava muito ocupada chupando o pau do segundo cara em pé ao seu lado, esse que por sua vez se arqueava para trás de de tanto prazer. Coloquei então meus dedos dentro de mim, imaginando ser penetrada por aquele cara, eu estava tão molhada, tão pulsante, era como se eu estivesse vibrando de prazer...

Enquanto eu ia e vinha com meus dedos, minha mão roçava meu grelo e eu ia ao delírio, meu corpo ficava mais e mais quente e ofegante, já então chegando ao fim daquela revista a minha heroína segurava os membros de seus dois amantes próximo ao rosto, masturbando-os e chupando-os, que delícia, como eu queria ser aquela mulher sortuda.

Por fim, para minha surpresa descobri que além do tamanho e firmeza, aqueles paus jorravam leite, na época foi o que eu acreditava ser, afinal a legenda dizia “me da leitinho”, e parecia ser muito bom, ela se lambuzava, chupava como alguém que chupava dois sorvetes com leite condensado, aquela cena foi demais na minha cabeça e eu me imaginando ali...

Senti meu corpo todo pulsar, minhas pernas tremerem e se mexerem buscando uma posição mais gostosa enquanto eu despejava algo quente e molhado pra fora da minha buceta, será que era o mesmo prazer que aquela mulher e aqueles rapazes estavam tendo? O que era aquilo que aconteceu comigo ?

Um tempo depois descobri que o termo correto era orgasmo e que popularmente era dito como gozar, e eu gozei gostoso todos os dias com aquela revista e outras que pra minha felicidade também estavam em outros sacos pretos com os gibis na garagem (OBRIGADA TIO).

E assim foi a minha adolescência, me tocando, sonhando em ter a minha primeira putaria, desejando chupar várias rolas e tomar bastante leitinho, até eu de fato ter a minha primeira vez, mas isso já é uma outra história...

  • Enviado ao Te Contos por Bia

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fodendo no carro (Dez-2024)

  By; Artur E ai te contos, chamo-me Artur e o que quero contar aconteceu semana passada. Sou jornalista free-lance, tenho 36 anos, mo...