sábado, 13 de abril de 2019

Traindo com o zelador da colonia de feria

by: A Jornalista

(…)
Quem me conhece não vai acreditar nisso tudo que vou contar aqui, se bem que, ninguém que eu conheça pode ler isso. Mas o que eu quero dizer é que me conhecendo como eu sou, uma jornalista atirada na profissão, que convive e conversa com todo mundo, em todos os ambientes, nunca tenha dado uma puladinha de cerca e, menos ainda vão acreditar, que eu nunca tivesse gozado com um homem, no pau de um homem.
Já gozei muito, sim, mas sempre sozinha, com as minhas manipulações sobre o meu grelo. Só com a excitação vaginal, nunca. Quantas e quantas vezes, depois das transas, eu me masturbava às escondidas, simplesmente porque não tinha coragem de me masturbar durante a penetração, junto com a penetração?
E a culpada sempre fui eu mesma, pois outra coisa que ninguém vai acreditar é que sempre fui, acho que sou ainda, fechada, retrancada, cem por cento cheia de pudor na hora de transar.
Foi assim com o meu primeiro namorado, foi assim com o segundo, que durou pouquíssimo tempo exatamente por causa disso, e tem sido com o meu marido, com quem estou casada há oito anos.
Só não foi com o negão… digo, com o Luís, zelador de uma colônia de férias lá em Águas de não posso dizer aonde.
Acontecia de eu querer passar uns dias por lá, dar uma descansada, e meu marido não queria ir. E como já havíamos nos desentendido outras vezes tantas por causa dessa coisa de um querer e outro não, acabamos brigando e num momento de raiva ele disse que eu podia ir sozinha. E fui mesmo. Juntei minha malinha, abasteci meu carrinho e me mandei. 
Mas errei o caminho umas trinta vezes e acabei chegando na colônia já de noitinha, bem depois da hora planejada e com a recepção já fechada.
Estava procurando alguma entrada, para eu me anunciar aos funcionários quando levei o maior susto. Susto daqueles de gritar, quase mijar na calcinha.
É que o local estava mal iluminado e do meio de uns arbustos, de repente, surgiu a fera.
Sei que não devia falar assim, mas a verdade é que a primeira impressão que tive foi de ter visto um touro fugindo do pasto, um gorila, um pé grande, um abominável homem das neves, um lobisomem, um ser de outro planeta com um único olho no meio da testa… 
O que é a imaginação na hora da paúra!
Mas era apenas o Luís, um e noventa e três de altura, um tanto quase igual de largura, braços mais grossos que minhas coxas, uma pele da corta da noite sem luar, olhos vivos na minha direção, um rosto bonito, bem bonito mesmo, um sorriso mostrando os dentes mais que brancos, e uma simpatia de fazer desaparecer qualquer monstro, qualquer bicho feio, qualquer homem do saco…
Enquanto ele carregava minha coisas para dentro da colônia, para o aposento que eu havia reservado, eu me via na obrigação de explicar que o meu susto não havia sido pela sua aparência, mas, sim, por ele ter aparecido de repente daqueles arbustos.
Ele ria, dizendo para eu não esquentar, pois que até ele se assustaria vendo um negão aparecendo na sua frente num lugar escuro. Depois ele me indicou o restaurante, que já estava quase fechando. 
Corri para não dormir com fome. Depois tomei um gostoso banho e caí na cama, sem me enxugar, logo dormindo, pelada, coberta por nada. Minha cabeça estava povoada de pensamentos libidinosos, mas com o cansaço da viagem logo tudo se misturou, mil imagens, carros na rodovia, acidente, Luís, colônia… dormi feito pedra, se é que pedra dorme.
Mas se tem uma coisa que, com certeza, pedra não faz, e faço sempre, principalmente quanto estou meio alterada, seja para baixo ou para cima, isto é, triste ou alegre, ansiosa, qualquer coisa assim. Essa coisa chama-se siririca, masturbação, qualquer outro nome que se queira dar, mas, para quem não sabe, consiste em obter prazer sexual sozinho… ou sozinha, no meu caso.
Acho que sempre me masturbei para assim compensar os orgasmos que nunca tive com os homens com quem já me deitei, e que são apenas três.
Eram três.
Depois de desmaiar na cama, quando percebi estava meio que dormindo, meio que acordada, meio que me masturbando… estava apenas acariciando minha xana, passando o dedo no grelo, descendo até a entrada da vagina, enfiando a pontinha para lubrificar, subindo novamente até o grelo… Estava gostoso, gostoso, quando, de repente, duas coisas quase que simultâneas aconteceram. 
A primeira coisa foi que vi o meu quarto muito iluminado para ainda ser noite e, que horror, que apenas o vidro da janela estava fechado e a mesma visão que do meu quarto eu podia ter do lindo pomar lá fora, quem estive no pomar também tinha do meu quarto. Quer dizer, se alguém estivesse por ali, na certa teria observado minhas contorções sexuais.
Por que não peguei um quarto no andar de cima?
A segunda coisa que aconteceu foi a campainha tocando e, crente que era o meu marido arrependido que tinha feito uma viagem às pressas para estar comigo, o máximo que fiz foi me cobrir com uma toalha e correr para a atender. Era o Luís.
E o Luís, com toda delicadeza e mais um tanto de safadeza que logo descobri que ele tinha, simplesmente me disse para não continuar o que estava fazendo e deixar a janela aberta à noite. Falou e saiu.
Juro que minha reação imediata foi procurar a direção, a supervisão, qualquer “ão” que fosse para expulsar aquele convencido da colônia, mandá-lo embora por justa causa…
Mas não fiz nada disso, apenas fechei a porta, entrei no banheiro, fiz o meu xixi matinal e outras necessidades e entrei num prolongado banho. E enquanto me banhava, não sei exatamente por que, evitei me acariciar.
Acho que eu temia estar concordando com a cantada que ele havia me dado, mesmo que secretamente.
Vesti-me, fui tomar o café da manhã, depois caminhei à beira da piscina, e terminei sentada numa cadeira à sombra de uma mangueira. Não vi o Luís em lugar algum.
E assim foi acontecendo por todo o transcorrer do dia, até que fiquei por demais curiosa, me perguntando se já o haviam demitido, e indaguei um dos funcionários, que me informou que ele só trabalhava à noite.
Fiquei chateada. Eu bem queria falar umas verdades pra ele. Mas as verdades que eu queria falar foram se transformando ao longo do dia. Se de manhã era uma vontade de dizer que não sou nenhuma putinha e que ele não é nenhum deus sexual, na parte a vontade era dizer que ele era um deus irresistível e que eu estava mais que disposta a me transformar em uma putinha na cama com ele.
Mas fui para o meu quarto acreditando que só me restava terminar a sessão de masturbação que eu havia começado de manhã. E recomeçaria sob o chuveiro.
E já estava inteiramente nua quando percebi um vulto no pomar, caminhando na direção da minha janela, o que me fez cobrir instintivamente o corpo com uma toalha, muito embora, não sei se por desejo ou não, eu já adivinhava quem era aquele vulto.
Nem esperei que ele batesse na janela, simplesmente soltei o ferrolho, ele foi empurrando e pulando, fui falando que ele era doido, que alguém podia ver, que eu não era o que ele estava pensando, que ele não ia fazer comigo o que estava acostumado a fazer com outras hóspedes, que… Com um metro e sessenta e cinco de altura, tive de ficar nas pontas dos pés, enquanto ele curvava um pouco o corpo para o nosso primeiro beijo.
E depois do primeiro veio o segundo, o terceiro, eu ainda insistindo em tentar convencê-lo, ou convencer a mim mesma, de que eu jamais transaria com outro homem que não fosse o meu marido e, quando percebi já estava deitada na cama, sem toalha, sem nada, pernas abertas, xana exposta, e o Luís beijando.
Ele beijava, passava a língua, subia até o grelo, descia até a vagina, insinuava pequenas mordidas, me olhava, sorria, chupava mais, mais, mais… Entreguei-me tal como me entreguei na minha primeira vez, com o meu primeiro namorado, quando trocávamos carícias e eu me dizia que não iria até o fim… e fui.
Com o Luís não foi diferente. Mesmo com todo o pudor que sempre carreguei, de repente me entreguei a ele por completo, totalmente, virei mulher, virei um sexo. Eu o agarrava pela cabeça e o puxava, como se quisesse que ele adentrasse com corpo e tudo na minha vagina. Eu me dobrava para olhar ele chupar, eu me largava na cama, repuxando o lençol, eu me dobrava para erguer o quadril, oferecer minha xana cada vez mais aberta, mais molhada, mais carente por um pau.
Pau?
Chegou a hora em que, completamente fora de controle, fiz com que ele parasse a chupação e me oferecesse o seu membro. Quase caí dura quando ele baixou o calção, baixou a cueca, e fez surgir aquela coisa, que logo imaginei ser exatamente do tamanho do meu antebraço… só um pouco mais grossa.
E ele queria sentir naquela coisa grossa o mesmo que eu acabara de sentir na xana… quer dizer, ele queria ser chupado. Sentou-se numa poltrona, puxou-me entre suas pernas e esperou om ansiedade pelo serviço. Seus olhos demonstravam a vontade de sentir minha boca em seu pau… ou seu pau em minha boca, o que me pareci um tanto impossível, pois era tudo desproporcional.
Porém, excitada como eu estava, agradecida como nunca pela chupada que havia levado, eu achava que tinha mais era de retribuir e retribuí. Fui de língua, de dentes, de lábios, de boca, colocando a cabecinha(çona), e até ensaiei aprofundar mais um pouco a questão… isto é, resolver se aquilo cabia ou não na minha boca.
Coube só até um pedaço, mas já estava bom, ele estava gostando, eu estava adorando.
Continuei chupando até que ele demonstrou aquele desejo que eu também demonstrava… quer dizer, ele demonstrou quer me penetrar e eu demonstrei querer ser penetrada. Mas o seu desejo assustava um tanto o meu desejo, pois ele queria me pegar logo de quatro e também logo temi que aqui iria sair na minha boca. Não pedi para que fosse devagar, não tive coragem, mas ele bem percebeu a minha apreensão e foi devagar, muito devagar.
Na verdade, primeiro ele ficou um tempão apenas roçando aquilo na minha xana, de vez em quando apontando a cabeça na minha gruta, enquanto eu me desmanchava em gemidos e também desmanchava a cama.
Depois, já num momento de excitação extrema, quando eu mesma comecei a empurrar meu corpo para trás, querendo por que querendo engolir aquilo, ele foi enfiando, enfiando, enfiando…
E aquilo foi entrando, forçando, rasgando, preenchendo, enquanto eu gemia, arregalava os olhos e enrolava de vez os lençóis.
Mas não entrou tudo. Em nenhuma momento entrou tudo. Batia lá no fundo, ele percebia, se controlava, não deixava machucar. Mas foi nessa de não deixar entrar tudo e ao mesmo tempo querer que entrasse tudo, que começamos a trocar de posição.
Num momento eu já não estava mais de quatro, mas, sim, deitada com ele ajoelhado entre minhas pernas, pernas que ele dobrava, fazendo erguer o quadril e aparecer cada vez mais aberta a minha xana. Acho que o meu pudor começou a ir embora nesse momento. 
Noutro momento ele é quem estava deitado e eu ajoelhado em cima dele, de frente pra ele, sentando até onde eu conseguia sentar… e com uma vontade louca de me masturbar. 
Explico que nessas alturas, sentindo que ele poderia gozar a qualquer momento, eu queria antes ter o meu orgasmo, precisava do meu orgasmo, pois se não gozasse, de nada teria valido aquele cacete, aquela minha traição.
Meu marido já estava levando um galho sem tamanho… quer dizer, com um tamanho enorme, e não era justo para mim carregar essa culpa sem sentir o êxtase. 
Não sei porque fui lembrar do meu marido naquele momento, mas sei que por ter lembrado e pela vontade de me masturbar para gozar, eu mesma fiz a mudança de posição, ficando ainda ajoelhada sobre ele, penetrada por ele, mas de costas para ele.
Só assim comecei a me masturbar timidamente. E mesmo assim ele percebeu.
- Vai. Masturba essa buceta. – ele disse, então, numa das poucas vezes em que falamos algo inteligível um para o outro.
A partir daí, não sei se por ele ter me incentivado ou se por eu ter ouvido a palavra buceta, fui me soltando, me soltando, até que algum tempo depois eu estava literalmente esfolando a minha xana, quase arrancando o meu grelo, enquanto ele, por baixo, me cutucava com aquela lança enorme, aprofundando em minhas entranhas.
- Vai menina! Mexe nessa buceta! Goza! Goza Gostoso no meu pau, goza.
Mas ele teve de falar essas palavras muitas vezes, pois simplesmente pensei que, mais uma vez, eu não ia conseguir. Eu nunca havia conseguido só com a penetração vaginal e também não ia conseguir mesmo com penetração e masturbação juntas. Eu esquentava, esquentava, chegava perto, bem próximo, mas alguma coisa me fazia esfriar.
Por que sou assim? – quase gritei.
Mas gritos mesmo eu soltei foi no momento seguinte, quando ele continuou me incentivando com aquelas palavras, mandando que eu me masturbasse e, ao mesmo tempo, sossegava o pau, parando os movimentos, apenas deixando-o em repouso na minha vagina. 
E com o pau em repouso, sem o meu receio de que fosse machucar lá no fundo, fui sentando cada vez mais, mais e mais, até que engoli tudo. Daí bastou uma esfregação mais violenta no meu grelo e uma juntada mais forte na minha xana para que minhas coxas começassem a vibrar, meu quadril se descontrolasse e eu perdesse a noção de onde estava, pois gritei tanto e tão forte que teve gente que ouviu.
Simplesmente, eu tinha conseguido o orgasmo mais gostoso da minha vida, o primeiro orgasmo num pau, ainda que eu tivesse me ajudado com a masturbação. Foi louco, divino, indescritível.
E não foi o único naquela noite. 
Sem me dar um descanso, um tempo para recuperar a respirar, uma pausa para meditar, ele me pediu que o fizesse gozar com as mãos e com a boca, pois além de temer me machucar na hora do seu orgasmo ele revelou, e depois demonstrou, que simplesmente enlouquece gozando dessa maneira, com uma mãozinha apertando, uma boca sugando… 
Pois é! Suguei… Fazer o quê?
Mas em compensação ele logo voltou a me chupar, depois de comeu por cima, de lado, eu de cavalinho e…
O meu segundo orgasmo ainda foi com a ajuda dos meus dedos, mas o terceiro, o que me derrubou naquela noite, foi apenas e tão somente no seu pau… eu em cima, cavalgando, quase me dilacerando por dentro com aquela coisa socando lá no fundo, e sem ajuda dos dedos.
Aí bateu o sono, o desmaio, o apagão, e quando acordei, um tanto mais tarde, desesperada para fazer xixi, eu já estava sozinha. Fui até a janela que ele havia deixado encostada, passei o ferrolho, voltei a dormir, mais que feliz, cheia de imagens deliciosas na cabeça.
No dia seguinte acordei com um certo sentimento de culpa. Eu havia traído o marido e isso não era direito, principalmente porque havia sido uma traição maravilhosa, que eu tinha gostado e muito.
E meu sentimento de culpa aumentou um tanto mais no decorrer do dia, quando comecei a perceber certos olhares e sorrisos por parte do pessoal da que trabalha na colônia, especialmente de uma certa camareira.
Seria o Luís casado?
Era. Descobri isso quando ele tentou invadir novamente o meu quarto naquela noite seguinte.
- Só vai entrar depois de responder uma coisa: você é solteiro ou casado?
- Sou casado, mas…
- Agora pode entrar.
E só depois da segunda transa daquela noite é que ele me explicou que era casado, mas que que estava separado da mulher, talvez definitivamente.
Não acreditei que fosse verdade, fiz ele confessar que não era verdade, mas pouco me importei com isso nos cinco dias seguintes… quer dizer, nas cinco noites seguintes, pois durante o dia eu até evitava sair, a não ser para as refeições, só para não ter de aturar aqueles olhares.
Mas me importei um tanto com os gritos e gemidos… aprendi a por o lençol na boca naquelas horas de maior fervor sexual, principalmente quando eu gozava… e sem a ajuda dos dedos.
Mas um dia bateram na porta e fui acordada por uma pessoa que estragou tudo. Era o meu marido, que resolvera passar o resto das férias comigo. 
Quase gritei que eu estava sozinha no quarto, que eu não tinha feito nada, que era tudo mentira… Mas depois, logo em seguida, uma coisa que me ocorreu e que me deixou em estado de desespero foi pensar na hora em que o Luís fosse aparecer na janela à noite.
Temi muito por esse momento, mas ele não aconteceu.
O que aconteceu foi que descobri outra coisa. Na parte da tarde, pegando-me sozinha no quarto, aquela camareira que tanto me olhava torto naqueles dias todos, me disse para ficar sossegada que ela já havia avisado ao Luís que agora eu estava acompanhada.
- Agora ele vai ter de procurar outra janela. – ela disse.
- Como assim? – perguntei.
- Você não percebeu, não? Ele é um tarado, não deixa escapar ninguém…
- Que sacana! Mas é verdade que ele está separado da mulher? – perguntei.
- Sim e não. – ela me disse. – Ainda moramos juntos, mas é cada um pro seu lado.
(…)
Fiquei mais uma semana ainda na colônia, agora em companhia do meu marido. Evitei ficar saindo com ele, para que não ficassem olhando com sorrisos diferentes para nós dois. E por ficarmos a maior parte do tempo no quarto ou, então, para fazermos as pazes, transamos como nunca, gozei como nunca… Como nunca mesmo, pois igual gozei no pau do Luís, nunca mais.
(…)
  • Enviado ao Te Contos A Jornalista

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