segunda-feira, 8 de julho de 2019

Inesquecível (lesb)

By: Mariana

Sou Mariana, tenho 19 anos. descrição? bom, sou morena, olhos e cabelo longo castanhos, magra e estatura média.
Minha história: no começo das minhas férias de faculdade, minha família resolveu ir para fazenda do meu tio, que íamos muito quando eu era criança.
Era um sitio lindo com lagoa e tudo no sul de MG, eu me lembrava mais de ir para brincar com as crianças de lá, filhos do caseiro, essa idéia eu odiei de cara: ficar sem sair, sem ver minha namorada e amigos, mas fui, um pouco que obrigada. 
Depois de 2 horas de viagem de carro, me deparo com a fazenda, a mesma que eu amava quando era criança e agora odiava, porque parecia monótono demais para mim, meu tio nos recebeu muito bem e eu fui logo para meu quarto, de mau humor, da janela via a casa do caseiro, meu pai conversando com ele, ao seu lado estava uma garota loira, que devia ser aquela que eu brincava quando criança.
Na hora eu troquei de roupa e desci, e ao vê-la de perto, não acreditei na sua beleza, loira, cabelo médio, olhos azuis maravilhosos, magra como uma modelo, seu rosto avermelhado, de certo de trabalhar ao sol, vestia-se como uma camponesa, mas nem isso ofuscava a sua beleza, fiquei hipnotizada nela…impressionada com o que via.
Logo nos reconhecemos e trocamos um aperto de mão, o pessoal da fazenda é muito fechado e os comprimentos, são sempre só com as mãos (para a minha infelicidade).
Chamei ela para passear, ela timida aceitou, vibrada naquela beleza, fiquei observando seu jeito, ela era pouco feminina em seus gestos, seu olhar era austero e fechado, o que me deixou logo mais atraida naquela garota “chucra”.
Ela falava pouco, mas me contou da fazenda, do coisas que pouco me interessavam, mas eu escutava tudo só para ter o prazer de ouvir sua voz, soando como musica nos meus ouvidos, pensei logo na minha namorada!
“Meu deus, eu estava com segundas intenções e a Vanesa longe, o que eu faria? nada. não vou fazer nada”.
Mas só de olhar para ela minha mente se tomava de coisas proibidas, imaginava aquele corpo bronzeado e magro despido ao meu dispor, me despedi e fui dormir.
No outro dia acordei cedo e fui tomar meu café, e para minha surpresa ela estava na cozinha, havia trazido leite fresco e comida caseira da roça, comemos e fui caminhar de novo com ela.
Seu olhar estava menos austero hoje, ela se solta-ra. e eu, como sempre parecia uma idiota em frente aquela deusa nórdica mineira, eu praticamente babava, comecei a lhe perguntar coisas pessoais, para abrir uma brecha, sabe? ela sempre me dizia com muita vergonha que não tinha tempo de namorar, que cuidava da fazenda e da familia, tudo bem, pra mim não há problema!
Depois de longas conversas a beira do lago, jogando milho para os patos eu resolvi deixá-la, antes que eu fizesse algo que poderia me arrepender, estendi a mão para me despedir, ela me olhou um pouco decepcionada e triste, sem dizer nada saiu também, mas era melhor assim.
Ao anoitecer eu já não aquentava mais pensar naquela garota, eu deitava na cama e tudo que eu queria era jogar ela no mato e transar a noite toda, não ia ter jeito, resolvi fazer algo ja que a minha idéia era fixa.
Peguei minha blusa e fui até a casa do caseiro, troquei algumas palavras com seus pais, por educação e fui logo ao seu quarto, ela estava sentada na cama, lendo um livro bobo, desses best sellers que vendem em bancas de jornal, logo ela me convidou para sair, que conviniente! será que ela me queria também? não sei, eu tinha medo de dar uma cantada nela, mas fui.
Nos sentamos na escada de cimento do lado de fora da casa, eu falava de estrelas, ela de animais: aquilo estava soando como um romance infantil, ao ver seu rosto e percebia algum interesse por mim, não era só impressão, então eu fui logo me atirando, esquentar um pouco e ver o que acontecia: ou eu levava um soco na cara ou um beijo na boca, arrisquei. peguei no seu braço durante a conversa, ela se surpreendeu e avermelhou na hora.
- “quer andar de novo?”.
- “pode ser” disse ela.
Eu estava nervosa e ela calada, eu sempre cantava garotas na balada pela cidade, mas com ela era diferente: eu não tinha certeza se ela me entendia, se me queria, afinal, ela não dizia nada! havia conversado com uma “estranha” e em 2 dias eu só pensava e tê-la.
Então tambem fiquei calada, vou deixar meu corpo falar por mim, esse era o mais correto a fazer, nessa hora as palavras atrapalham.
Sentamos perto do celeiro, estava pouco iluminado, a lâmpada ficava longe dali, mas eu podia vê-la e como eu gostava disso, peguei novamente no seu braço, ela se fechou. sem dizer nada eu a toquei de novo, e fui além, eu estava tão nervosa, mas sentia desejo profundo, sentia que nasci para aquela hora, meu sexo estava molhado e inchado com a emoção do que estava para acontecer.
Me aproximei e olhei nos seus olhos, apesar de timidos eles diziam bem o que queriam, e eu lhe dei.
Comecei com um inocente beijo no rosto, que logo se desviou para a boca, tapei sua boca com a minha e depois de um tempo de espera, enfiei a minha lingua nela, sua saliva estava doce e ela respondia bem ao meu beijo.
Nessa hora eu ia explodir de tesão, peguei suas mãos e coloquei sobre meus seios, ela gostou da idéia e começou a acariciar todo meu corpo, com fervor, como se estivesse de jejum a vida toda e ansiasse somente por mim.
Trocamos juras de amor baixinho nos ouvidos, sua voz sussurrava com desejo e temor ao mesmo tempo, o beijo era longo, ela passou a mão sobre meu sexo e eu correspondi enfiando minha mão sobre a sua calcinha, já toda ensopada de prazer, ela gemia, eu estimulei seu clitóris com meu dedo, acariciava-o delicadamente e senti seu tamanho aumentar em segundos, mal conseguiamos nos beijar, te tanto tesão, ela se contorcia sobre meu corpo, se esfregava na minha coxa enquanto minha língua percorria todo centímetro da sua boca.
A deitei na grama e tirei sua calcinha, o cheiro de sexo batou logo na minha cara, me tiçando mais e mais, nessa hora eu gostaria muito que estivesse mais claro, para eu poder ver melhor aquele sexo maravilhoso, inchado de prazer.
Abri de vez suas pernas, aquela visão era magnífica, como eu gostava de ver uma boceta molhada! ela nada dizia, quando eu meti a boca na sua boceta ela gemeu baixinho e respirava mais ofegante a cada minuto e eu me lambuzada daquela boceta, era maravilhoso…deliciosa.
Minha lingua tocava seu grelo duro como uma pedra, enfiei um dedo na sua vagina e comecei com um movimento frenético, enquanto ela dançava de prazer sobre a grama, nessa hora só havíamos nós, o sexo era a unica coisa que existia, enquanto eu a comia olhava fixamente para seus olhos que mal conseguiam ficar abertos.
Depois de alguns minutos ela gozou e me tomou para si, parecia um pouco inexperiente, mas no calor daquele momento estupendo eu não precisava de muito, peguei sua mão e coloquei em direção da minha vagina, ela enfiou seu dedo em mim e fez tudo como eu fiz, como se me imitasse para que sentisse o mesmo que ela sentiu.
Eu rebolava naquele dedo, me esfregava no seu corpo magro e sensual, as vezes eu me esquecia de respirar, dado a sensação magnífica daquele momento e perdia o controle e gemia alto.
- “que gostoso” eu dizia
Minha palavras a enlouqueciam e a faziam me comer com mais fúria, lembro de tudo daquela noite e depois do sexo, ela deitada sobre meu corpo ainda pedindo mais, não falava, me olhava com amor e eu retribuía, beleza como aquela eu nunca vi de novo.

E assim, eu passei as melhores ferias da minha vida, deixei acontecer, mesmo sendo uma traição, mas era pra ser assim, nada foi marcado nem ensaiado, foi o mais natural que aconteceu na minha vida.
Ao me despedir, ficamos muito tristes, mas era algo que tinha fim marcado, a beijei no rosto e voltei para minha cidade e não a vi mais desde então.
  • Enviado ao Te Contos por Mariana

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